Cervejas Belorizontina
Ministério ordenou recall de todos os lotes da cerveja. (Foto: Reprodução/Danilo Girundi/TV Globo)

A terceira morte provocada pela síndrome nefroneural vinculada ao consumo da cerveja Belorizontina foi confirmada pela Polícia Civil de Minas Gerais.

A vítima, um homem de 89 anos que não teve a identidade divulgada, morreu em Belo Horizonte.

De acordo com o G1 Minas Gerais, ao todo, já são 18 pessoas contaminadas após consumir a cerveja.

A Backer, que nega usar o dietilenoglicol, substância tóxica e quem tem causado as mortes, foi interditada e até a conclusão das investigação, assim permanecerá. Além disso, os lotes produzidos pela cervejaria desde outubro receberam recall.

Sintomas e tratamento

Entre os principais sintomas da síndrome, estão alterações neurológicas e insuficiência renal.

Dores abdominais, náuseas e vômitos são os primeiros sinais, segundo Lilian Pires de Freitas do Carmo, presidente da Sociedade Mineira de Nefrologia.

Para o tratamento, é utilizado o etanol. Nestes casos, o paciente é monitorado a todo tempo no hospital.

O que diz a Backer

A Backer, em coletiva de imprensa, pediu que ninguém beba qualquer que seja o lote da cerveja Belorizontina. Mais tarde, a investigação apurou que outros rótulos – pelo menos oito – também estão contaminados.

  • Belorizontina
  • Capixaba
  • Backer D2
  • Backer Pilsen
  • Brown
  • Capitão Senra
  • Fargo 46
  • Pele Vermelha

Na última segunda-feira (13), no entanto, o Ministério de Agricultura determinou o recolhimento de todos os rótulos produzidos pela cervejeria. São eles:

  • Belorizontina
  • Backer D2
  • Backer Pilsen
  • Backer Trigo
  • Backer Pale Ale
  • Brown
  • Medieval
  • Pele Vermelha
  • Bravo
  • Exterminador de Trigo
  • Três Lobos
  • Capitão Senra
  • Corleone
  • Tommy Gun
  • Diabolique
  • Backer Pilsen Export
  • Backer Bohemia Pilsen
  • Julieta
  • Reserva do Proprietário
  • Fargo 46
  • Cabral
  • Cacau Bomb

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