
A terceira morte provocada pela síndrome nefroneural vinculada ao consumo da cerveja Belorizontina foi confirmada pela Polícia Civil de Minas Gerais.
A vítima, um homem de 89 anos que não teve a identidade divulgada, morreu em Belo Horizonte.
De acordo com o G1 Minas Gerais, ao todo, já são 18 pessoas contaminadas após consumir a cerveja.
A Backer, que nega usar o dietilenoglicol, substância tóxica e quem tem causado as mortes, foi interditada e até a conclusão das investigação, assim permanecerá. Além disso, os lotes produzidos pela cervejaria desde outubro receberam recall.
Sintomas e tratamento
Entre os principais sintomas da síndrome, estão alterações neurológicas e insuficiência renal.
Dores abdominais, náuseas e vômitos são os primeiros sinais, segundo Lilian Pires de Freitas do Carmo, presidente da Sociedade Mineira de Nefrologia.
Para o tratamento, é utilizado o etanol. Nestes casos, o paciente é monitorado a todo tempo no hospital.
O que diz a Backer
A Backer, em coletiva de imprensa, pediu que ninguém beba qualquer que seja o lote da cerveja Belorizontina. Mais tarde, a investigação apurou que outros rótulos – pelo menos oito – também estão contaminados.
- Belorizontina
- Capixaba
- Backer D2
- Backer Pilsen
- Brown
- Capitão Senra
- Fargo 46
- Pele Vermelha
Na última segunda-feira (13), no entanto, o Ministério de Agricultura determinou o recolhimento de todos os rótulos produzidos pela cervejeria. São eles:
- Belorizontina
- Backer D2
- Backer Pilsen
- Backer Trigo
- Backer Pale Ale
- Brown
- Medieval
- Pele Vermelha
- Bravo
- Exterminador de Trigo
- Três Lobos
- Capitão Senra
- Corleone
- Tommy Gun
- Diabolique
- Backer Pilsen Export
- Backer Bohemia Pilsen
- Julieta
- Reserva do Proprietário
- Fargo 46
- Cabral
- Cacau Bomb
[tdj-leia-tambem]