
O Sport Clube Corinthians Paulista tem hoje a segunda maior torcida do Brasil, com 28,3 milhões de torcedores espalhados pelo mundo; só perde para o Flamengo com 36,4 milhões. Deste total, a maioria é composto por mulheres (53%), segundo a pesquisa DNA do torcedor do Ibope publicado neste ano.
Na última terça-feira (1º), o clube de Itaquera completou 110 anos e a equipe feminina se destacou trazendo luz sobre o papel das mulheres no esporte. As meninas do time comemoraram a decisão da CBF de equidade na prática. Ou seja, pela primeira vez que premiações do futebol masculino e feminino terão o mesmo valor.
Igualdade feminina
No último dia 26 de agosto, ocorreu a volta do campeonato feminino, e também foi o dia Mundial da Igualdade Feminina, as meninas do alvinegro, durante o hino, protestaram contra o racismo e a desigualdade com as mulheres, se ajoelhando no campo e cerrando os punhos.
Neste jogo estava presente a técnica da seleção brasileira e, em campo a atacante Cacau que acabou de completar 34 anos. “Nós do futebol feminino estamos sempre provando que as mulheres merecem respeito e igualdade!”, evidência Cacau.
Diante do aniversário do clube e a partida vitoriosa contra o Ferroviária, Cristiane Gambaré, importante nome do futebol feminino que hoje coordena a gestão de projetos do Corinthians, destacou o Dia Internacional da Igualdade da Mulher.
“É muito simbólico e converge com a luta diária que temos pelo futebol. Nossa modalidade, por décadas, não foi tratada como deveria ser. Chegou-se ao absurdo de ser proibida, mas com muita luta e a garra que toda mulher tem, estamos mudando esse cenário, em busca da igualdade. Hoje vejo uma evolução enorme e precisamos ser ainda mais fortes para que ela continue”.
Patrocinadora do futebol feminino desde 2015, Leiza Oliveira, CEO da Minds Idiomas, reforça a importância da visibilidade da mulher dentro do esporte:
“Decidi apoiar as atletas porque há muito reforço no patrocínio do masculino. Eu, como mulher e empreendedora não poderia compactuar com isso, queria algo que me representasse e vejo nessas mulheres uma garra que eu levo para a vida”, finaliza a CEO.
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