c o encontro organizado pela Fifa entre Brasil e Argentina pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo fica suspenso”. A entidade sul-americana acrescentou que o “árbitro e o delegado da partida levarão um informe à Comissão Disciplinar da Fifa, a qual determinará os passos a seguir”.
A Conmebol disse, ainda, que “esses procedimentos obedecem estritamente aos regulamentos atuais. As Eliminatórias para a Copa do Mundo é uma competição da Fifa. Todas as decisões relativas à sua organização são de competência exclusiva da instituição”.
O intuito da Anvisa, ao parar o jogo, foi impedir que os quatro jogadores que vieram da Inglaterra disputassem o confronto. Diante da intervenção com a bola rolando, a seleção argentina deixou o campo e foi para o vestiário. Minutos depois, toda a seleção argentina deixou o gramado, apesar de os quatro jogadores envolvidos serem o goleiro Emiliano Martínez, o zagueiro Cristian Romero, o volante Lo Celso e o meia-atacante Emiliano Buendía.
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Segundo a Agência, os quatro jogadores declararam não ter passagem por nenhum dos quatro países com restrições nos últimos 14 dias — entre eles a Inglaterra. Os viajantes chegaram ao Brasil em voo de Caracas/Venezuela com destino a Guarulhos. Porém, notícias não oficiais chegaram à Agência dando conta de supostas declarações falsas prestadas por tais viajantes.
A CBF intercedeu junto ao Governo Federal em apoio à Conmebol e à AFA e tinha como garantido um acordo com as autoridades, tanto que os argentinos escalaram como titulares três dos quatro que vieram da Inglaterra a menos de 14 dias.
Durante a transmissão da Globo, o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, disse que houve uma série de descumprimentos por parte dos argentinos. “Chegamos a esse ponto porque tudo aquilo que a Anvisa orientou antes e não foi cumprido. Esses jogadores tiveram orientação de ficarem isolados para serem deportados. O isolamento poderia ser até mesmo no hotel. Mas isso não é cumprido. Eles entram em campo ainda. Há uma sequência de descumprimentos”, disse ele.