Cleiton Abreu.
Foto: Arquivo pessoal

O bom filho a casa torna! Depois de passar 11 temporadas no Clube Desportivo Carapinheirense, em Portugal, Cleiton Abreu, o “Cleitinho”, está de volta à sua cidade natal, Jundiaí (SP). Em entrevista exclusiva ao Tribuna de Jundiaí, o jogador compartilhou sua trajetória e revelou seus próximos passos. Confira!

No time português, o jogador de Jundiaí marcou mais de 100 gols em 239 partidas disputadas no Campeonato de Portugal e na Distrital da AF Coimbra, deixando seu nome na história do clube. Sua jornada com o Carapinheirense começou em janeiro de 2013.

“Vivi diversos momentos incríveis, com experiências marcantes. Uma das mais especiais foi em 2015 e 2016, quando disputei três campeonatos e saí vencedor em todos, conquistando o famoso triplete”, recorda, orgulhoso.

Cleitinho fez história no clube português (Foto: Arquivo pessoal)

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Início da trajetória

Cleitinho joga futebol desde criança e passou por alguns clubes brasileiros antes de, aos 18 anos, desembarcar no cenário europeu. “Meu objetivo era me tornar um jogador profissional. Consegui. Não cheguei a atuar em uma liga de grande expressão, mas fui muito feliz em todos os lugares por onde passei”, afirma.

O jundiaiense atuava no clube há 12 anos (Foto: Arquivo pessoal)

A motivação para jogar na Europa veio da vontade de proporcionar uma vida melhor para sua família. Em Portugal, encontrou acolhimento e se beneficiou da facilidade do idioma, o que ajudou na adaptação.

Apesar do foco nos seus objetivos, a maior dificuldade sempre foi a distância da família. “Procurava manter a cabeça no lugar para superar isso”, conta.

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Novos desafios em Várzea Paulista

O plano inicial era voltar ao Brasil apenas no fim da temporada, mas, com o retorno antecipado da esposa e do filho, Cleitinho não teve forças para continuar longe deles e decidiu antecipar sua volta. Com a mudança de planos, assinou contrato com o Palmeirinha Futebol Clube, time amador de Várzea Paulista (SP), e já estreia na próxima semana.

Apesar da despedida difícil, ele leva consigo um enorme carinho pelos torcedores do Carapinheirense, principalmente das crianças que faziam questão de ficar perto dele após as partidas.

“Eu não tinha noção da dimensão do carinho e da admiração que as pessoas do clube e da cidade tinham por mim. Sempre soube que havia pessoas muito boas ao meu redor, que me apoiaram incondicionalmente, e esse apoio me impactou profundamente. Foi como uma história de amor. Tanto que, ao longo dessas temporadas, recebi diversas propostas – e boas –, mas meu coração nunca me deixou sair [até agora]”, revela.