
Arthur Reis, 32 anos, campeão mundial de Cross Duathlon, jamais imaginou que seria no triathlon que encontraria sua verdadeira vocação. Nascido em Cajamar e formado nas trilhas e piscinas de Jundiaí, ele revela ao Tribuna de Jundiaí que a paixão pelo esporte começou aos 9 anos, incentivado pelo avô a correr.
“Na época, nem imaginava onde isso me levaria. Depois veio a natação, como uma forma de vencer a bronquite, e o ciclismo como forma de liberdade. Aos 24 anos, conheci o triathlon e tudo fez sentido”, conta.

A descoberta do triathlon foi mais do que um ponto de virada — foi a união perfeita entre três paixões cultivadas ao longo da infância. “O esporte passou a ser uma jornada de autodescoberta, superação e conexão com a natureza”, afirma.
O maior desafio vai além da resistência física
Apesar de nadar 1,5 km em águas abertas, pedalar 30 km em terrenos acidentados e correr 10 km por trilhas parecerem tarefas difíceis, Arthur aponta um obstáculo mais profundo. “A parte física eu amo, é o que me faz sentir vivo. O mais difícil são as falsas promessas, o apoio que não chega. Isso desgasta emocionalmente, principalmente quando treinamos tanto para uma competição”, desabafa.
Mesmo assim, ele nunca permitiu que a frustração o paralisasse. A prova disso são as conquistas: sete títulos nacionais, medalhas em três mundiais e o principal deles — o campeonato mundial de Cross Duathlon, conquistado em 2024, na Austrália.

Conquistas que vieram com sacrifícios
A trajetória vitoriosa de Arthur é marcada por desafios extremos. Um dos momentos mais simbólicos foi a travessia do deserto do Atacama de bicicleta, em uma jornada de quatro dias entre Argentina e Chile. “Foi uma das maiores provas de resistência da minha vida. Mas tudo valeu a pena quando cheguei lá e consegui competir”, lembra.
Hoje, vivendo uma rotina internacional há nove meses, o atleta percorre o mundo, colecionando histórias e dividindo experiências. “É desafiador, mas sinto que estou exatamente onde deveria estar. Deus está comigo, e nada me falta”.

Rotina intensa e treinamentos personalizados
Para alcançar alto desempenho em um esporte tão exigente, Arthur conta com o apoio fundamental do treinador Andre Pizzinato, de Jundiaí, com quem trabalha há nove anos. Juntos, estruturam planos de treino específicos para cada competição. “A consistência é tudo. Treino mesmo quando as condições não são ideais. Isso me mantém saudável e preparado”, explica.

Segundo ele, a chave está no equilíbrio entre os treinos e a vida pessoal. “Encontrei um ritmo que funciona para mim, e isso me permite superar meus próprios limites”.
O papel de Jundiaí na formação do atleta
Embora seja natural de Cajamar, Arthur credita grande parte de sua formação esportiva a Jundiaí. “Foi na piscina do Bolão que aprendi a nadar, nas trilhas da Serra do Japi que me conectei com a natureza, e na pista de atletismo que desenvolvi meu amor pelo esporte”, recorda.
A cidade também foi fundamental no apoio emocional e financeiro. “Meus patrocinadores são, em sua maioria, de Jundiaí. Empresas como Dýnami, HOUSEWHEY, KOKUA, JAMBIKE e GR8 acreditaram em mim e me deram a chance de viver esse sonho”, agradece.
Um conselho para quem deseja começar
Para quem deseja ingressar no triathlon ou migrar de outra modalidade, Arthur deixa um recado:
“Pratique um esporte. Se possível, três. O esporte transforma vidas. Ele me ensinou disciplina, responsabilidade, e me deu as melhores experiências que já vivi”.
Mais do que competir, ele enxerga a modalidade como uma forma de conexão humana. “É uma jornada de crescimento. O esporte tem o poder de salvar, transformar e inspirar”. Acompanhe essa jornada pelo Instagram oficial do triatleta: @arthur__reis.
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