Campeonato Paulista. (Foto: Fernando Vidotto)
Campeonato Paulista. (Foto: Fernando Vidotto)

A fase emergencial do Plano São Paulo, anunciada pelo Governo do Estado de São Paulo nesta quinta-feira (11), irá causar a paralisação das atividades esportivas, incluindo o Campeonato Paulista, por duas semanas, de 15 a 30 de março.

A decisão contraria a Federação Paulista de Futebol, que havia se manifestado favorável à continuação do campeonato. Os clubes da primeira divisão vão se reunir às 15h desta quinta-feira para debater os próximos passos, o que inclui a possibilidade de jogar em outros Estados. A Federação vai se pronunciar depois disso, conforme informações do Globo Esporte.

O anúncio da fase mais restritiva de todas já praticadas para o enfrentamento ao novo coronavírus, foi feito pelo governador João Doria (PSDB), em entrevista coletiva no começo da tarde, no Palácio dos Bandeirantes. As medidas anunciadas tem como objetivo o distanciamento social e prosseguem até o dia 30 de março. Mais 14 atividades econômicas passam a sofrer restrições de funcionamento, obrigando 4 milhões de pessoas – segundo o Governo do Estado – a permanecerem isolados.

Está mantido o jogo desta noite, entre Palmeiras e São Caetano, assim como a rodada do próximo fim de semana.

O Paulistão teve disputadas as três primeiras rodadas, de um total de 12, na fase de grupos. A paralisação repetirá o que aconteceu no ano passado, quando o campeonato parou em 16 de março, conforme se propagava a pandemia do novo coronavírus no Brasil. Daquela vez, porém, a competição só retornou em 22 de julho, mais de quatro meses depois.

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Copa do Brasil e Libertadores

Além do Paulistão, estão em andamento a Copa do Brasil e a Libertadores da América. No período inicial da paralisação, estão previstos dois jogos pelo torneio nacional no Estado: Marília x Criciúma, dia 17, em Marília, e Mirassol x Red Bull Bragantino, dia 18, em Mirassol.

Na última quarta-feira, em apresentação de relatório sobre medidas de prevenção à Covid, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, afirmou que partidas da Copa do Brasil marcadas para estados em restrições seriam disputadas em locais onde não há proibição.

Na Conmebol, a orientação é que se procure uma cidade de outro Estado ou, se não for possível, de outro país para a realização de jogos em regiões onde o futebol esteja proibido.