
Comemorado no dia 19 de agosto, o Dia Nacional do Ciclista é uma homenagem a Pedro Davison, que morreu atropelado por um motorista embriagado enquanto pedalava em 2006, aos 25 anos.
A data se tornou um convite para a reflexão em relação às atitudes no trânsito. Além disso, também é um incentivo ao uso da bicicleta como transporte viável e sustentável. Praticar atividades físicas, assim como o ciclismo, é essencial para aumentar a qualidade de vida e trás diversos benefícios para saúde.

Esse esporte também age como transformador na vida de quem o pratica, como é caso de Felipe Cézar Moreira, morador de Jundiaí. Conhecido como Felipe Vilão, o jovem sofreu um acidente de moto em 2013, e por conta das graves lesões, acabou perdendo a perna direita.
Após muito esforço e dedicação, depois de recuperado, o jovem de 27 anos conheceu um amigo que o convidou para conhecer o ciclismo MTB (Mountain Bike). A princípio, Felipe ficou apreensivo, mas em março de 2021 acabou aceitando o convite.
O ciclista conta que foi amor a primeira vista: “Fui conhecer o ciclismo MTB e no primeiro dia já acabei gostando e se tornou um vício.”

Felipe conta que além de se superar a cada dia, praticar o ciclismo também o tornou exemplo de superação para outras pessoas, que muitas vezes, mesmo com as duas pernas, não saem da sua zona de conforto para praticar esporte algum.
Superação: O caminho da Fé
O jovem, com muito orgulho, fala de sua maior superação no ciclismo: completar o Caminho da Fé. O percurso sai de Água das Pratas e vai até Aparecida do Norte. São 330 quilômetros que Felipe completou em 5 dias pedalando.

Em seu Instagram, Felipe compartilha sobre sua vida e suas viagem de bike, e sempre recebe muitos comentários positivos, de incentivo e admiração. Porém, como nem tudo são flores, ele também conta sobre a falta de respeito dos motoristas no trânsito com os ciclistas, e os perigos que sempre enfrenta ao sair para pedalar.
Somente no primeiro trimestre de 2022, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo contabilizou 71 acidentes fatais envolvendo ciclistas no Estado. Mas isso não é um impedimento para Felipe continuar praticando o esporte que ama, pois como ele sempre diz: a vida foi feita para ser superada e não lamentada!
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