
Com o objetivo de reforçar apoio à lei do mandante, dirigentes de clubes das Séries A e B estão em Brasília, desde quarta-feira (30), para uma série de encontros. O grupo já esteve com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também se reuniu com deputados federais durante a manhã desta quinta-feira (1) e conseguiu um encontro com o presidente Jair Bolsonaro.
A origem da mobilização atual é um projeto de lei do deputado Júlio Cesar Ribeiro e tem como objetivo alterar a Lei Pelé para permitir que os clubes escolham livremente onde exercer o mando de campo. Há um veto da CBF a esse tipo de iniciativa na reta final do Brasileirão.
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Os clubes que compõem o Movimento Futebol Mais Livre enxergam uma oportunidade de inserir também na pauta a questão dos direitos de transmissão. Em 2020, o presidente Bolsonaro editou uma Medida Provisória que permitia ao mandante negociar o próprio direito de arena, independentemente de contratos que o time visitante tivesse firmado. A junção desse projeto já ganhou no nome de MP do Futebol Livre.
Roberto Trinas, executivo de marketing do Palmeiras, e Gustavo Oliveira, vice-presidente de marketing e comunicação do Flamengo, estão na comitiva dos clubes. No café da manhã organizado em um hotel, estavam presentes os deputados Luiz Lima (PSL-RJ), Celina Leão (PP-DF), Felipe Carreras (PSB-PE), Jhonathan de Jesus (PRB-RR), Aliel Machado (PSB-PR), Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF) e Julio Delgado (PSB-MG).
No almoço, Rafael Tenório, presidente do CSA, entregou a Bolsonaro uma camisa do clube alagoano. Ele também tinha levado uma peça para Arthur Lira, na véspera, que é seu conterrâneo.