Jogadores de tênis, incluindo um atleta cadeirante, participam de partida em quadra de saibro no Festival Regional de Tênis em Jundiaí, acompanhados por instrutores na lateral.
Foto: Prefeitura de Jundiaí

A 24ª edição do FRETE (Festival Regional de Tênis) emocionou Jundiaí nesta quinta-feira (11). O evento, promovido pela Prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL), reuniu 47 participantes de três instituições — PEAMA (Programa de Esportes e Atividades Motoras Adaptadas), de Jundiaí, PEPT, de Itupeva, e Espaço Avançar, de Indaiatuba — no CECE Dr. Nicolino de Lucca, o Bolão.

Com foco na inclusão, o festival reforçou a importância do esporte como ferramenta de transformação social. “Nós reafirmamos o compromisso de Jundiaí com a inclusão por meio do esporte. Ver a alegria e a superação de cada participante é a prova de que o esporte transforma vidas, promove a autonomia e fortalece vínculos”, afirmou Rita Orsi, secretária da SMEL.

Inclusão, aprendizado e emoção em quadra

O FRETE foi dividido em três categorias:

  • Quadra laranja – disputas com bola semelhante ao tênis convencional.
  • Quadra vermelha – espaço reduzido, com bola maior e mais lenta.
  • Habilidade 1 – voltada para iniciantes que ainda não competem formalmente.

Segundo Vanessa Rancoletta, diretora do PEAMA, a expectativa dos alunos era enorme: “Eles esperam muito por esse momento. É uma oportunidade de praticar tudo aquilo que foi trabalhado ao longo dos meses de treino. Além disso, jogar com pessoas que eles não conhecem, fora do ambiente habitual, é uma vivência enriquecedora e transformadora”.

A coordenadora do PEPT, Jane Bergantini, destacou o impacto para além da prática esportiva. “É uma experiência que gera ansiedade e expectativa positiva. Muitos alunos perderam o sono de tão ansiosos para vir. Participar de um festival como esse ajuda a desenvolver habilidades, controlar o nervosismo e manter a calma, que são valiosos para toda a vida”.

Histórias de superação

Entre os estreantes estava Cláudio Oliveira, do PEAMA, que fez sua primeira participação no festival. “Foi incrível. Jogar no festival é diferente do treino, exige mais concentração. Agora é seguir treinando para, nas próximas edições, poder subir de categoria”, contou.

A avó de Braian Rodrigo, de 13 anos, também se emocionou ao ver a evolução do neto. “Quando ele começou, não sabia nem segurar a raquete. Um ano depois, já vemos uma evolução enorme, não só no esporte, mas no comportamento. Posso afirmar que ele melhorou 100%”, disse Soraia Pedro.

Para o técnico Alexandre Ferreira, do Espaço Avançar, o impacto vai muito além das quadras. “É uma experiência transformadora. Para a família, é a chance de enxergar a capacidade e o potencial dos filhos. Além dos benefícios sociais, o esporte traz saúde, bem-estar e inclusão. Sempre digo que não existem dois mundos: existe um só, e o esporte mostra isso”.

Confira um pouco do festival a seguir:

 
 
 
 
 
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PEAMA agora é política pública permanente

Além do sucesso do festival, agosto trouxe uma conquista histórica: a Câmara Municipal de Jundiaí aprovou emenda à Lei Orgânica que torna o PEAMA uma política pública permanente.

A iniciativa, proposta pelo prefeito Gustavo Martinelli, garante continuidade ao programa criado em 1996, que oferece 16 modalidades esportivas gratuitas e realiza mais de 3.600 atendimentos anuais. “Transformar o PEAMA em política pública permanente é assegurar que esse programa, que tanto orgulha Jundiaí, continue oferecendo oportunidades de desenvolvimento, autonomia e qualidade de vida para milhares de pessoas e suas famílias”, ressaltou o prefeito.

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