
Em um dia histórico para o surfe brasileiro, Tatiana Weston-Webb e Gabriel Medina conquistaram, respectivamente, as medalhas de prata e bronze nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A competição aconteceu nas ondas de Teahupo´o, no Taiti.
Após superar a costarriquenha Brisa Hennessy na semifinal, Tatiana Weston-Webb enfrentou a atual campeã mundial, a americana Caroline Marks, na grande final. Em uma disputa acirrada, a brasileira lutou até o último momento, mas a americana levou a melhor, garantindo o ouro.
“Nada mais do que orgulho de mim porque, realmente, foi bastante trabalho, né. Eu cometi uns erros na bateria, eu poderia pegar umas ondas maiores ou melhores”, refletiu Tati. “São coisas pequenas, assim, que realmente fazem a diferença e essa vez não deu pra mim, mas, para mim, prata é um sucesso gigante, estou muito orgulhosa. Muito obrigada pela torcida!”.

Gabriel Medina, por sua vez, garantiu o bronze ao vencer o peruano Alonso Correa na disputa pelo terceiro lugar. O brasileiro, que havia perdido a semifinal em Tóquio 2020, celebrou a conquista da medalha olímpica.
“Eu queria muito uma medalha olímpica, era meu objetivo vindo pra cá. Claro que eu queria estar na final, mas a gente teve uma outra oportunidade de ir pra cima do bronze e não quis deixar escapar. Tóquio foi uma semifinal que ficou na minha cabeça. Eu falei, ‘pô, de novo não’. Essa medalha tem que ir pra casa. E eu fico feliz de ter conquistado. Veio mais onda, tive mais oportunidade e, graças a Deus, conseguimos conquistar o bronze”, celebrou Medina.

Brasil consolida posição de potência no surfe olímpico
Com as medalhas de prata e bronze conquistadas por Tatiana Weston-Webb e Gabriel Medina, o Brasil consolida sua posição de potência no surfe olímpico. Somando-se à medalha de ouro de Ítalo Ferreira em Tóquio 2020, o país já acumula três medalhas em apenas duas edições da modalidade nos Jogos Olímpicos.
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