Paratleta de Várzea Paulista faz vaquinha para poder competir na Argentina
Paratleta de Várzea Paulista faz vaquinha para poder competir na Argentina

O paratleta de Várzea Paulista, Altair da Silva Marangne, está fazendo uma vaquinha online para poder competir em um torneio de Para Ski Cross Country, em Ushuaia, na Argentina. As provas ocorrem de 6 a 24 de agosto.

O intuito dele é competir em provas homologadas da categoria para, dessa forma, ter pontuação no ranking internacional e ter chances de ser convocado para as Copas do Mundo de Inverno, que servem de seletivas para os Jogos Paralímpicos de 2022 em Pequim, na China.

“Se eu nao for e não começar a pontuar no ranking internacional, depois em outra oportunidade seria muito mais caro, já que essas competições são geralmente na Europa. Tenho que aproveitar que tenho a chance de tentar competir em provas em um país vizinho, o que torna a viagem mais barata”, afirma Altair.

Ele pratica a modalidade faz três anos, ao lado de outros três jundiaienses que também estarão presentes na competição. A oportunidade de praticar o esporte surgiu após visita da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN), que apresentou a modalidade na cidade.

Jundiaí foi escolhida pela CBDN porque o esporte paralímpico é forte na cidade por conta do Programa de Esportes e Atividades Motoras Adaptadas (PEAMA).

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“O Peama foi o elo de ligação entre nós e a CBDN, que estava procurando atletas paralímpicos. Na época eles fizeram uma vivência no Parque da Uva e selecionaram alguns atletas, incluindo eu”, relembra.

Atualmente, a modalidade apresenta três categorias: sitting (sentado), standing (em pé) e VI, para deficientes visuais. No Brasil, existem quatro núcleos de desenvolvimento do esporte, mantidos pela CBDN: em São Paulo, São Carlos, Santos e Jundiaí.

E, mesmo sem neve, os atletas da região estão com tudo. Altair afirma que para isso são utilizados rollerskis, uma espécie de ‘esqui com rodinhas’. Os atletas treinam e simulam movimentos muito semelhantes aos realizados na neve, possibilitando rápida adaptação e fácil transferência para a modalidade na neve.

Para continuar a competir pela modalidade, represesentar a região e realizar um sonho, Altair está tentando arrecadar R$ 5 mil. A quantia servirá para cobrir os custos com deslocamento, hospedagem e outros gastos relacionados. Para ajudar a vaquinha, clique neste link.