
Os 80 anos do Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, é comemorado sem atletas em campo. O lugar que vislumbrou tantas vitórias, hoje, quer assistir a outra: a dos paulistanos contra o coronavírus.
O campo tornou-se a base de um hospital de campanha com 200 leitos para atender às vítimas da Covid-19.
Para chegar até aqui, muitas histórias foram contadas no estádio.
“Aos 8 anos de idade, queriam que eu fosse corintiano. Aí me levaram para meu primeiro jogo de futebol no Pacaembu. Em campo, Ademir da Guia, acabei virando palmeirense”, diz o internauta Paulo Del Castro no perfil do Twitter da Allegra Pacaembu, que vai gerir o espaço pelos próximos 35 anos.
Entre os capítulos da história do estádio, jogos na Copa de 1950, as despedidas de Romário e Ronaldo fenômeno da seleção brasileira e as conquistas da Libertadores da América por Santos (2011) e Corinthians (2012). Além disso, o gramado também virou palco para receber o beatle Paul McCartney e o primeiro show dos Rolling Stones no Brasil.
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Pelé também reinou por muitas vezes no Pacaembu. Foram 159 partidas e 127 gols marcados no estádio, onde jogou pela última vez em setembro de 1974.
No final de 2020, uma obra é prevista para ocupar o “tobogã”. Segundo a Agência Brasil, a ideia é que seja construído um edifício de uso múltiplo de 44 mil m² que abrigará espaços comerciais, de alimentos e bebidas, de varejo, além de um estacionamento com 450 vagas, um anfiteatro, um centro de convenções subterrâneo e eventos.
Com informações da Agência Brasil.