
Nos últimos dias, a nova rede social, Clubhouse, virou sensação e um dos assuntos mais comentados no Brasil. A exclusividade do aplicativo é o que mais instigou a curiosidade de pessoas do mundo todo, já que só pode acessar a rede quem recebe um convite. E é claro que as pessoas já estão aproveitando para faturar em cima disso.
Cada novo usuário do Clubhouse pode convidar até duas pessoas para fazerem parte da rede. Com isso, em uma busca rápida, é possível encontrar anúncios de pessoas vendendo os convites, por valores que vão de R$ 29 a R$ 269.
De acordo com o especialista em Inovação e Tecnologia, Arthur Igreja, essa modalidade de convite não é novidade. “Quando o Facebook foi lançado, em 2004, a rede social era restrita aos alunos das melhores universidades norte-americanas, e da mesma forma, a pessoa também só podia participar se fosse convidada. Ao meu ver, trata-se de uma estratégia para gerar curiosidade”, explica.
No entanto, mesmo com toda a euforia da novidade, é importante lembrar que existe o risco de alguns dos anúncios de venda serem falsos. Assim, criminosos podem utilizar as plataformas para aplicar golpes e roubar o dinheiro de que se propor a pagar pelo convite.
Como funciona o Clubhouse?
A princípio, apenas os donos de IPhones podem acessar a nova rede social. Mas, de acordo com os desenvolvedores, em breve lançarão uma versão para os usuários de Android, sistema operacional do Google.
Diferente das outras redes sociais, a interação dos usuários de Clubhouse é exclusivamente feita por mensagens de áudio.
Existem salas divididas por assuntos, e qualquer usuário pode mandar as mensagens de voz, ou então apenas escutar as discussões dos demais. Além disso, os participantes podem compartilhar os áudios diretamente no perfil. No entanto, não é possível baixar ou encaminhar o conteúdo para outras pessoas.