
À medida que os municípios avançam rumo a modelos mais conectados, o reconhecimento facial se firma como uma das tecnologias mais relevantes para fortalecer a segurança pública no Brasil. Longe de ser uma aposta futurista, o recurso já está presente no cotidiano de operações policiais e de monitoramento urbano, ampliando sua aplicação em grandes centros, rodovias, terminais de transporte, eventos e espaços públicos estratégicos.
Com a capacidade de cruzar características biométricas em tempo real com bases oficiais, a tecnologia permite identificar suspeitos, acelerar prisões de foragidos, apoiar investigações e localizar pessoas desaparecidas. Além de contribuir diretamente para o enfrentamento ao crime, cria um efeito preventivo, desestimulando ações ilícitas e aumentando a sensação de segurança da população.
No cenário internacional, países como Reino Unido, Israel, Canadá e Estados Unidos utilizam o reconhecimento facial de forma madura, em especial em fronteiras e iniciativas de contraterrorismo. O Brasil acompanha essa tendência com adoção crescente e cada vez mais estruturada, impulsionada por plataformas integradas de gestão pública e inteligência de dados.
Como funciona o reconhecimento facial
O reconhecimento facial por câmera ocorre em etapas rápidas e precisas. Primeiro, o equipamento identifica a presença de um rosto, diferenciando-o de outros objetos. Em seguida, pontos específicos — como distância entre os olhos, formato do nariz, contorno da boca e do queixo — são mapeados para criar uma espécie de “impressão digital facial”.
Esses dados viram um código matemático, o template, que é comparado a registros em um banco de dados. Quando há compatibilidade, a identidade é confirmada; se não houver, o rosto é apenas registrado como desconhecido. O processo, considerado extremamente seguro, é utilizado tanto em segurança quanto em controle de acesso e em eventos para agilizar cadastros.
Tecnologia brasileira entra em cena
O módulo de reconhecimento facial da Muralha Digital Sentry integra-se à plataforma já utilizada por forças de segurança em mais de 140 municípios brasileiros. Diferente de sistemas isolados, o Sentry conecta todas as etapas das operações, incluindo:
- gestão de ocorrências;
- integração, via convênios, com bancos de dados de órgãos públicos;
- emissão de alertas instantâneos sobre procurados;
- apoio tecnológico na busca por pessoas desaparecidas.
A solução também se destaca pela flexibilidade, podendo operar com câmeras públicas, privadas e até dispositivos móveis — ampliando significativamente o alcance das ações em campo.
Impacto real: tecnologia que inibe o crime e protege vidas
A detecção imediata proporcionada pelo reconhecimento facial reforça o enfrentamento ao crime e intensifica o caráter preventivo das operações de segurança. O efeito dissuasório é evidente, contribuindo para inibir práticas ilícitas e fortalecer a atuação das forças policiais.
No âmbito social, a tecnologia tem sido fundamental para reencontros familiares e apoio em investigações de desaparecimento — um desafio crescente em todo o país.
Uma plataforma que conecta cidades à segurança inteligente
O reconhecimento facial é um dos módulos da Muralha Digital Sentry, que reúne recursos como Clone Nacional, Atendimento e Despacho, Aplicativos para Cidadãos, Pesquisa e Análise de Inteligência, entre outros. O ecossistema funciona como um verdadeiro cerco de inteligência urbana, reunindo dados e transformando-os em informações acionáveis para agentes públicos.
Presente em cinco secretarias estaduais, a solução vem consolidando um novo modelo de segurança pública integrada, apoiando gestores municipais na construção de cidades mais conectadas, eficientes e seguras.
Sobre a Multiway
A Multiway desenvolve tecnologias avançadas para segurança pública e gestão urbana. Criadora do conceito de Muralha Digital no Brasil, oferece soluções integradas que apoiam prefeituras e órgãos de segurança no combate à criminalidade e na proteção da população.