
Um objetivo claro e uma paixão de outro mundo levaram a estudante Verônica Chaves, de 15 anos, a receber o prêmio Rocket Girls: Meninas na Astronomia e na Astronáutica. O projeto executado por meninas e mulheres, tem o objetivo de premiar um trabalho de destaque que contemple o envolvimento e estímulo da participação das meninas na ciência.
Antes de se inscrever no Rocket Girl, Verônica, que é moradora de Valinhos, já havia participado de um curso especializado em Astronomia, na Universidade de São Paulo (USP). Estudante do 2º ano do Ensino Médio da Escola Estadual ‘Adoniran Barbosa’, recebeu incentivo da professora Salgado a participar do evento, organizado pela Universidade Federal do Paraná.
Assim, Verônica participou pela primeira vez Feira de Ciências e Tecnologia FECITEC (Feira de Ciência e Tecnologia de Palotina). Desenvolveu o projeto ‘Retardantes de Queimadas de Biomas Brasileiros’, um produto que apaga incêndios rapidamente e ameniza os danos causados nas matas.
“Dando a questão ambientais, que são situações totalmente alarmantes, aonde nós cegamos. As queimadas apresentam diversos pontos negativos. A vegetação queimada pode morrer ou perder muito da sua capacidade de bombear água para a atmosfera, quando se pensa na escala regional. Uma árvore de porte médio, saudável, pode bombear até 500 litros de água para o ar todos os dias. Além disso, ocorre também a diminuição da biodiversidade, emissão de gases poluentes na atmosfera (piorando a qualidade do ar) e o aumento das doenças respiratórias em razão dos gases e partículas nocivas entre outros”, explica a jovem.

Próximos passos
De acordo com Verônica, pretende continuar atuando e criando projetos ligados à área da ciência e astronomia. “Pretendo esse ano participar de mais feiras, e conhecer mais pessoas, para assim, trocarmos conhecimento. Em longo prazo, estou em dúvida do curso que irei fazer na faculdade, mas entre as opções, está, astrofísica, geofísica e engenharia florestal.”
Assim, após receber o prêmio da Rocket Girls com seu projeto, sente que desenvolveu uma forma de incentivo, influenciando mais pessoas a entrar no mundo da ciência. “Afinal, precisamos fazer ciência, para melhorar o mundo!”, defende a estudante.
Além disso, a jovem deixa uma mensagem para as meninas que se interessam pela área e precisam de um incentivo. “Pesquisa não é fácil, porém, o primeiro passo é se apaixonar pelo problema. Sendo assim, com determinação, insistência e diversas tentativas, você irá conseguir. Tem meu apoio. E mais de diversas pessoas, que pensam da mesma maneira que você.”
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		