O domingo, dia 21 de julho de 2024, registrou um recorde como o dia mais quente da história do planeta Terra. Segundo dados do observatório europeu Copernicus, a temperatura média global do ar na superfície atingiu 17,09°C, superando em 0,01°C o recorde anterior, estabelecido em 6 de julho de 2023 como até então o dia mais quente da história.

Superando recordes: o dia mais quente da história

Este novo pico de calor supera o recorde de julho de 2023, quando a temperatura média global foi de 17,08°C. Vale ressaltar que os dados do Copernicus, que acompanha as temperaturas desde 1940, indicam que este é um recorde diário histórico.

Junho de 2024: mais um mês a bater recordes

Junho de 2024 não foi apenas o décimo terceiro mês consecutivo com temperaturas recordes, mas também o mês de junho mais quente da história, superando o recorde anterior de 2023.

Tendência preocupante

A sequência de recordes de calor nos últimos meses é um forte indicativo da emergência climática que estamos vivendo. Cientistas e autoridades alertam para as graves consequências do aquecimento global, que já se manifestam em eventos climáticos extremos, aumento do nível do mar e perda de biodiversidade.

Marcas de calor que assolam o planeta

Além do recorde do dia 21 de julho como o dia mais quente da história, outros indicadores preocupantes reforçam a gravidade da situação:

• 2023: o ano de 2023 foi marcado por diversos recordes de calor, incluindo o mês de junho mais quente da história e o mês de setembro com temperatura média 0,5°C superior ao recorde anterior.
• Julho de 2023: estima-se que julho de 2023 tenha sido o mês mais quente dos últimos 120 mil anos.
• Limiar de 1,5°C: o número de dias que ultrapassaram o limiar de aquecimento global de 1,5°C, considerado um nível politicamente significativo, atingiu um novo máximo.
• 2°C acima da era pré-industrial: Pela primeira vez, o mundo registrou um dia com temperatura média global 2°C acima da era pré-industrial.