
Com atenção redobrada no verão, quando jundiaienses e visitantes de fora da cidade buscam por lazer em áreas da Serra do Japi, a Fundação responsável pelos projetos da área de preservação orienta para cuidados.
“A Serra possui uma legislação própria de gestão de território, por isso, antes de fazer eventos, adquirir áreas ou construir casas é necessária uma consulta ao Poder Público”, alerta Vania Plaza Nunes, superintende da Fundação Serra do Japi.
Nos finais de semanas, não é incomum que o acúmulo de pessoas em áreas próximas à mata gere sujeira excessiva, danos às árvores, focos de queimadas, barulho, poluição e incômodo à fauna e a quem vive no local. Além disso, há denúncias de carros circulando em alta velocidade nas estradas de terra dos bairros Santa Clara, Paiol Velho e Eloy Chaves.
“Por isso, indicamos que os visitantes e moradores interessados em reunir parentes e amigos no local devem entrar em contato com a prefeitura ou a Fundação Serra do Japi pelos telefones (11) 4817-8273 e 4589-8984, para saber como devem proceder quando estiverem no lugar”. Além disso, a superintendente reforça: “qualquer denúncia de irregularidade pode ser feita ao telefone 156 ou à Guarda Municipal de Jundiaí, pelo número 153”.
As leis que dão o regramento à permanência de pessoas na Serra do Japi são o decreto 20.876, de 2007, e a lei municipal complementar 417, de 2004, que rege a proteção do território.
Sinalização
Pelo menos 10 placas foram instaladas nos pontos de acesso à Serra ou em áreas de maior fluxo de pessoas. A sinalização colocada, de iniciativa da Fundação da Serra do Japi, orienta os visitantes: “você está entrando em uma área de proteção ambiental. Respeite o Meio Ambiente e evite multas!”.
Pictogramas acompanham as mensagens indicando que promover encontros de veículos motorizados como jipes e motos de trilhas, nadar, caçar e fazer queimadas são ações proibidas.
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