
A quantidade de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera terrestre está se aproximando de um nível não visto em 15 milhões de anos e, possivelmente, nunca antes vivido por humanos, segundo pesquisa feita pela Universidade de Southampton.
O estudo foi público na revista ‘Nature Scientific Reports’ e noticiado pelo jornal inglês ‘The Guardian’.
Segundo a pesquisa, dentro de cinco anos o dióxido de carbono atmosférico passará a 427 partes por milhão, que foi o pico provável do aquecimento no período Plioceno.
Há 3,3 milhões de anos, as temperaturas estavam entre 3 e 4 graus Celsius mais quentes que as de hoje e os níveis do mar 20 metros mais altos.
As tendências observadas nos núcleos de gelo anteriormente foram confirmadas e os autores estimam, que naquele período, existissem entre 380 a 420 partes por milhão de CO2 na atmosfera.
Atualmente, os resultados são semelhantes e apontam que temperatura e nível do mar estão próximos da altura que era antes. Os autores ainda destacam que os dados do passado são importantes para saber sobre o futuro.
Para a realização do estudo, os cientistas construíram um novo registro em alta resolução de dióxido de carbono atmosférico durante o Plioceno – com dados derivados de boro em fósseis de sedimentos oceânicos.
Com informações do ‘Jornal Extra Globo’.