Mídia nacional destaca ‘volta à vida’ do Rio Jundiaí
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Meio Ambiente

Mídia nacional destaca ‘volta à vida’ do Rio Jundiaí

Nosso rio entrou até numa lista de casos de sucesso junto ao Tâmisa (Londres), Sena (Paris) e Tejo (Lisboa)

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Ave em cima de pedra no rio jundiaí
Com menos poluição, aves voltaram a habitar o rio (Foto: Divulgação/Prefeitura de Jundiaí)

O Rio Jundiaí é destaque em âmbito nacional após passar por um processo de despoluição que reenquadrou o rio do nível 4 (quase morto) para o nível 3, com a volta da vida em suas águas.

Esta é a primeira vez que um rio brasileiro melhora índices de poluição, afirmou o portal Hypeness, que destacou a volta dos peixes no rio após 34 anos de um trabalho contínuo de despoluição.

De acordo com a reportagem, para chegar no status atual, foi preciso de estrutura, ações e projetos para que esgoto das cidades não chegassem às águas do rio, como tem feito a Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ).

Para isso, foram construídos interceptores, emissários, redes coletoras e Estações de Tratamento de Esgoto (nos bairros Jardim Novo Horizonte, São José e Fernandes), que permitiram a coleta, o afastamento e o tratamento de esgotos domésticos e industriais, até então, lançados in natura no rio.

Com isso, peixes, garças e outros pássaros voltaram a habitar o local. Com a plantação de 60 mudas de ipê na beira do rio, mais habitantes são esperados. 7

Comparação com o Rio Tâmisa e outros

Outra publicação, da BRK Ambiental, a maior empresa privada de saneamento básico do Brasil, fala sobre 5 casos de rios despoluídos, mostrando que a revitalização é possível.

No texto, os rios citados são os Tâmisa, em Londres (Inglaterra); Sena, em Paris (França); Tejo, em Lisboa (Portugal); Cheonggyecheon, em Seul (Coreia do Sul) e, finalizando, o rio Jundiaí, na nossa cidade.

A BRK cita que o rio já esteve na lista de um dos mais poluídos do estado de São Paulo, por estar em uma das áreas mais industrializadas da região. Antes da despoluição, a água era preta e exalava um enorme odor, já que os poluentes das indústrias eram despejados diretamente no rio.

Mais informações

Segundo a Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA) da Prefeitura de Jundiaí, a bacia do Jundiaí é a primeira do país a ter tratamento em todas as cidades e, por isso, a qualidade do rio vem melhorando. Jundiaí foi a primeira a conseguir tratar 100% do esgoto coletado. Os emissários de esgotos envolvem também rios menores, como o Guapeva, e córregos.

O Rio Jundiaí tem seu nome originado do tupi-guarani (“yundiá”, que significa “rio dos bagres” – “Jundia” = bagre e “Y” = rio). O peixe jundiá é uma espécie de bagre. O rio tem 123 km de extensão – 28 dentro da cidade de Jundiaí – e sua bacia possui uma área de 1.114 km2. O Jundiaí nasce em Mairiporã, passando por Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista, Jundiaí, Itupeva, Indaiatuba e Salto, desaguando no rio Tietê, nesta última cidade.

No aplicativo da Prefeitura de Jundiaí (que pode ser baixado em qualquer smartphone Android ou iPhone), o cidadão pode denunciar o despejo irregular de esgoto no rio Jundiaí, além do descarte de óleo automotivo, lixo e entulho.

A vegetação na margem também é queimada e muitas queixas são feitas a respeito disso.

Pelo telefone 153, a Guarda Municipal recebe as denúncias e as encaminha para a UGPUMA, que vai a campo fiscalizar. Se for o caso, o infrator é autuado.

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