
A morte “totalmente sem precedentes” de centenas de elefantes em Botsuana intriga biólogos no país do Sul da África.
O biólogo e ativista Niall McCann afirmou que ele e colegas identificaram mais de 350 carcaças de elefantes desde o início de maio no Delta Okavango (ou Delta do Cubango).
O que se sabe até agora é que não há nenhuma conclusão oficial e análises de laboratório devem chegar nas próximas semanas, segundo o governo.
Botsuana é o habitat de um terço da população de elefantes da África.
O governo de Botsuana descartou a caça ilegal dos animais, já que as presas ainda estavam, segundo o portal ‘Phys’.
Já McCann descartou o envenenamento natural por antraz – doença causada por ingestão de uma bactéria encontrada no solo -, que já matou pelo menos 100 elefantes na região, em 2019.
O biólogo acredita que seja algo neurológico, pois alguns elefantes foram vistos andando em círculos e “caindo de cara no chão”.
Atualmente, segundo Cyril Taolo, diretor do departamento de vida selvagem e parques nacionais de Botsuana, 15 mil elefantes vivem na região do Delta de Okavango.
Com informações do portal de notícias ‘G1’.