
No início do ano até agora, a Amazônia registra quase 40 mil focos de incêndio, mais que o dobro no mesmo período do ano passado. As queimadas atingem oito estados das regiões Norte e Centro-Oeste.
O fogo atinge há uma semana o Parque Nacional dos Campos Ferruginosos no Pará. O tempo seco e vento forte favorece a propagação das chamas.
No Amazonas, o governo decretou situação de emergência e criou uma força-tarefa para ampliar as ações de controle das queimadas.
No Mato Grosso, os bombeiros tentam controlar o fogo da Serra da Petrovina, na região Sul. Já em Mato Grosso do Sul, as queimadas atingem o pantanal e prejudica o turismo da região.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Amazônia registrou 39 mil focos de incêndio, de janeiro até o momento, mais que o dobro no mesmo período em 2018.
Além do impacto ambiental, as queimadas afetam a população. Nesta época do ano, a fumaça está entre as principais causas de problemas respiratórios registrados na região.
Em entrevista ao jornal Bom Dia Brasil, o médico Lucas Lourl explica que a fumaça aumentou o número das alergias, infecções de garganta, sinusite e pneumonia.
Para evitar os efeitos, as escolas da região não praticam atividades físicas das 10h às 17h.
Fonte: Bom Dia Brasil