
Jundiaí está em luto. Nesta sexta-feira (3), a cidade perdeu Samy Fortes, uma das maiores lideranças trans do município, aos 48 anos, após uma batalha curta contra um câncer. Samy não foi apenas uma militante pelos direitos da população trans, mas também uma figura de acolhimento, inspiração e força para a comunidade LGBTQIAPN+.
O legado de Samy Fortes
Samy Fortes construiu uma história curta, mas marcante, em Jundiaí. Artista plástica, ativista e mulher negra de descendência indígena, ela dedicou sua vida a combater a exclusão e a violência enfrentadas pela população trans. Em 2020, durante a pandemia, Samy fundou o CAIS – Centro de Apoio e Inclusão Social para Travestis, Transexuais e Pessoas em Vulnerabilidade, um espaço que oferece suporte em saúde, incluindo tratamento hormonal, empregabilidade e acolhimento social.
Samy também liderou a ONG Aliados, o primeiro grupo de atendimento à comunidade LGBTQIAPN+ da região, fundado em 2006 e responsável por importantes eventos como a Parada do Orgulho Gay de Jundiaí. Seu trabalho teve reconhecimento internacional: em 2022, ela recebeu uma honraria da Organização das Nações Unidas (ONU) pelo impacto de seu ativismo.
Reconhecimento e homenagens
A partida de Samy Fortes deixou não apenas um vazio imenso na comunidade LGBTQIAPN+ de Jundiaí, mas também uma onda de emoção e reconhecimento por sua trajetória única. Samy foi uma mulher que transformou vidas com sua coragem, amor e dedicação.
Desde sua luta pela inclusão até seu impacto cultural e social, sua memória viverá através das palavras de amigos, colegas e instituições que tiveram o privilégio de compartilhar sua jornada. Confira algumas postagens em redes sociais de amigos e admiradores:




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