
Morreu, neste domingo (3), Sérgio Paulo Rouanet, aos 88 anos. O diplomata e filósofo foi responsável pela criação da lei de incentivos fiscais à cultura, que leva seu sobrenome, em 1991.
Na época, Rouanet era secretário de Cultura, durante o governo Collor. Além disso, o diplomata é imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), ocupante da cadeira de número 13, desde 1992. Sérgio Paulo Rouanet sucedeu Francisco de Assis Barbosa, além de ter sido antropólogo, professor universitário, tradutor e ensaísta.
O Instituto Rouanet, fundada por ele e a mulher, a filósofa alemã Barbara Freitag, anunciou a morte de Rouanet. De acordo com a instituição, ele foi vítima do avanço da síndrome de Parkinson.
“É com muito pesar e muita tristeza que informamos o falecimento do Embaixador e intelectual Sergio Paulo Rouanet, hoje pela manhã do dia 3 de julho. Rouanet batalhava contra o Parkinson’s, mas se dedicou até o final da vida à defesa da cultura, da liberdade de expressão, da razão, e dos direitos humanos. O Instituto carregará e ampliará seu grande legado para futuras gerações”, disse a nota do instituto.
Rouanet deixou a esposa e três filhos – Marcelo, Luiz Paulo e Adriana.