
O escritor e jornalista brasileiro Gilberto Dimenstein morreu hoje, aos 63 anos, por complicações do câncer.
Ao UOL, em março, Dimenstein disse que o câncer começou no pâncreas e teve metástase para o fígado.
Segundo familiares de Dimenstein, ele morreu por volta das 9h da manhã de hoje. O enterro deve acontecer no domingo, no Butantã, bairro da Zona Oeste de São Paulo.
Nascido em 28 de agosto de 1956, em São Paulo, Dimenstein se formou jornalista pela Faculdade Cásper Líbero.
Trabalhou na Folha de S.Paulo por 28 anos, onde foi diretor e correspondente internacional, na rádio CBN também foi comentarista. Atualmente, era responsável pelo Catraca Livre.
Na carreira, passou por diversos outros veículos de comunicação, entre eles O Globo, Jornal do Brasil, Correio Braziliense, Última Hora e as revistas Educação, Visão e Veja.
Dimenstein ganhou dois Prêmios Esso de Jornalismo – em 1988, com a reportagem “A Lista da Fisiologia” (categoria Principal), e, no ano seguinte, com “O Grande Golpe” (categoria Informação Política). Levou dois Prêmios Líbero Badaró de Imprensa e o Prêmio Jabuti de Literatura de Melhor Livro de Não-Ficção em 1993, com “O Cidadão de Papel”.
Com informações do UOL.