falecimentos em 2025
Foto: montagem/Tribuna de Jundiaí

Em 2025, o mundo se despediu de grandes personalidades que deixaram legados marcantes em diversas áreas. As mortes em 2025 comoveram fãs ao redor do globo, especialmente no Brasil, onde figuras queridas como Preta Gil, Luis Fernando Verissimo, Angela Ro Ro, Arlindo Cruz e Lô Borges nos deixaram.

Ao longo dos meses, também partiram nomes icônicos do cenário internacional, como o cineasta David Lynch, o roqueiro Ozzy Osbourne e o músico Brian Wilson, fundador dos Beach Boys. As perdas impactaram diferentes gerações e setores da cultura.

Confira abaixo personalidades de quem o mundo se despediu em 2025.

JANEIRO

Agnes Keleti – 2 de janeiro

A ginasta húngara Agnes Keleti, cinco vezes campeã olímpica, a mais velha medalhista de ouro olímpica viva do mundo e sobrevivente do Holocausto, morreu aos 103 anos, conforme informou o Comitê Olímpico Húngaro (HOC). Agnes morreu em um hospital de Budapeste, na Hungria, onde estava hospitalizada em estado crítico com pneumonia

Jeff Baena – 3 de janeiro

O cineasta, marido da atriz Aubrey Plaza, morreu aos 47 anos. O corpo foi encontrado em uma residência em Los Angeles, de acordo com a revista “Variety”. Dedicado ao cinema independente, Baena dirigiu filmes como “Vida após Beth” (2014), “A comédia dos pecados” (2017) e “Entre realidades” (2020), alguns deles estrelados por Aubrey.

The Vivienne – 3 de janeiro

Ícone do mundo drag, James Lee Williams era conhecido como The Vivienne. O artista morreu aos 32 anos, de acordo com seu representante de relações públicas, Simon Jones. The Vivienne foi a vencedora da primeira edição do programa “RuPaul’s Drag Race” do Reino Unido, em 2019. 

Sam Moore – 11 de janeiro

Moore marcou época com o duo Sam & Dave, e influenciou músicos como Michael Jackson, Al Green e Bruce Springsteen. Ao lado de Dave, ele imortalizou canções como “Soul Man” e “Hold On, I’m Comin” nos anos 1960. Morreu em Coral Gables, na Flórida, nos Estados Unidos, devido a complicações enquanto se recuperava de uma cirurgia.

Diva Guimarães – 12 de janeiro

A educadora, mulher negra que ficou famosa por um emocionante depoimento sobre racismo em mesa da Festa Literária Internacional de Paraty, em 2017. Ela morreu aos 84 anos e a causa da morte não foi divulgada.

Dalyce Curry – 14 de janeiro

A artista, conhecida como “Momma D”, foi figurante de filmes clássicos como “Os dez mandamentos” (1956), dirigido por Cecil B. DeMille, “Os irmãos cara-de-pau” (1980), de John Landis, e “O ocaso de uma estrela”, de Sidney J. Furie. Ela foi encontrada morta, aos 95 anos, após sua casa ser incendiada durante os incêndios que atingiram cidades da Califórnia, nos Estados Unidos. 

David Lynch – 15 de janeiro

O cultuado diretor americano de “Veludo azul” (1986), “Cidade dos Sonhos (2001)” e “Twin Peaks” (1990), morreu aos 78 anos. Em 2024, o cineasta revelou ter sido diagnosticado com enfisema pulmonar após fumar por boa parte da vida. À época, ele admitiu que precisava de um aparelho de oxigênio para se locomover e pedia para as pessoas evitarem o consumo de cigarro.

david lynch
Foto: Featureflash/Depositphotos

Joan Plowright – 16 de janeiro

A lendária atriz de teatro na Inglaterra morreu aos 95 anos. Ela chegou a ser indicada ao Oscar por seu trabalho em “Um sonho de primavera” (1991). No Brasil, é lembrada por suas atuações em títulos como “O último grande herói” (1993), “Dennis – o pimentinha” (1993) e “101 dálmatas” (1996). 

FEVEREIRO

Boss in Drama – 1º de fevereiro

Peppa Oliveira era DJ e produtora musical paranaense conhecida na noite e nos estúdios pelo nome artístico de Boss in Drama. Trabalhou com diversos artistas, como Karol Conká e Linn da Quebrada. Morreu aos 37 anos, e a causa da morte não foi divulgada.

Cacá Diegues – 14 de fevereiro

O diretor, produtor e escritor faleceu aos 84 anos, no Rio. Um dos fundadores do movimento do cinema novo, era membro da Academia Brasileira de Letras e assinava uma coluna no Segundo Caderno, do GLOBO, publicada aos domingos. 

Mauro Santa Cecília – 15 de fevereiro

Autor de sucessos como “Por você” e “Amor pra recomeçar”, canções que ganharam o Brasil na voz de Frejat, o compositor morreu aos 63 anos. Ele foi diagnosticado com câncer há sete anos.

Gene Hackman – 18 de fevereiro

Muitos mistérios ainda cercam a morte do ator, de sua mulher, Betsy Arakawa, e do cachorro do casal. De acordo com as últimas informações da polícia de Santa Fe, na Califórnia, o marca-passo do artista parou de funcionar no dia 17 de fevereiro, o que leva os investigadores a crer que ele estava morto há nove dias quando foi encontrado.

Souleymane Cissé – 19 de fevereiro

O premiado roteirista e diretor foi o primeiro cineasta negro africano a vencer o Prêmio do Júri no Festival de Cannes. Ele morreu em Bamaco, Mali, aos 84 anos. Cissé alcançou fama mundial com o lançamento, em 1987, de “Yeelen” (“Luz” em seu idioma nativo, o bambara).

Gwen McCrae – 21 de fevereiro

Após lutar por muito tempo contra uma doença, a cantora americana morreu aos 81 anos. Foi sucesso da soul music com “Funky sensation”, “Keep the fire burning”, “Rockin’ chair”, “90% of me is you” e “All this love that I’m givin’”.

Roberta Flack – 24 de fevereiro

Ícone do soul americano, a cantora morreu aos 88 anos, em casa, cercada de sua família. A causa da morte não foi divulgada, mas ela vinha lutando contra um quadro de esclerose lateral amiotrófica (ELA), que a deixou impossibilitada de cantar. 

Michelle Trachtenberg – 26 de fevereiro

Atriz famosa por participar da série “Gossip girl” morreu aos 39 anos. Ela foi encontrada sem vida pela mãe por volta das 8h da manhã num apartamento em Central Park South, em Manhattan, Nova York. 

Michelle Trachtenberg
Foto: Reprodução/ Instagram

David Johansen – 28 de fevereiro

O vocalista e último sobrevivente da banda punk New York Dolls morreu aos 75 anos, em sua casa, em Nova York. A informação foi confirmada pela família do artista. Johansen enfrentava um tumor no cérebro, um câncer de estágio 4 e problemas na coluna.

MARÇO

Joey Molland – 1º de março

O guitarrista, vocalista, tecladista e último integrante original vivo do Badfinger, morreu aos 77 anos. A banda foi um dos grandes sucessos do rock internacional dos anos 1970, com hits como “No matter what”, “Day after day”, “Baby blue” e “Without you”.

Pamela Bach – 5 de março

A atriz americana morreu aos 62 anos. O seu corpo foi encontrado em sua casa, em Los Angeles, nos Estados Unidos. A artista ficou conhecida por sua participação na série “Baywatch” (no Brasil, “S.O.S Malibu”), um grande sucesso entre o final dos anos 1980 e a década de 1990. 

MC Corre Kid – 6 de março

O rapper Luan de Oliveira Batista, conhecido como MC Corre Kid, morreu aos 25 anos. O corpo de Luan foi encontrado dentro de um lago em Cotia, na Grande São Paulo. Amigos do rapper relataram que ele havia pulado no lago para salvar seu cachorro de um afogamento. O animal teria conseguido se salvar, mas Luan não. 

Wheesung – 10 de março

O cantor e compositor, que popularizou a música R&B na Coréia do Sul, foi encontrado morto em sua casa, em Seul, aos 43 anos. Funcionários do departamento de bombeiros o encontraram em estado de parada cardíaca em seu apartamento. As autoridades investigavam a possibilidade de overdose de drogas. 

Daniel Sabbá – 21 de março

O surfista e apresentador morreu aos 70 anos. Ele enfrentava complicações em decorrência de um câncer no nariz e também convivia com sequelas por conta de um acidente de moto que sofreu em 2021. A morte foi confirmada por familiares nas redes sociais. 

George Foreman – 21 de março

Foreman foi campeão dos pesos-pesados em 1973 e em 1994, aos 45 anos, se tornando o lutador mais velho a levar o cinturão. Além disso, o boxeador foi campeão olímpico em 1968. A morte do boxeador norte-americano foi confirmada pela família pelo Instagram, sem mencionar a causa da morte.

George Foreman comendo bolo.
Ícone do boxe, George Foreman falece aos 76 anos (Foto: Reprodução/ Instagram @biggeorgeforeman)

Bida Nascimento – 27 de março

O músico e ator Abdias Nascimento Filho, mais conhecido pela alcunha artística de Bida Nascimento, morreu aos 71 anos. Filho da atriz Léa Garcia (1933 – 2023) e do professor, dramaturgo e artista plástico Abdias do Nascimento (1914 – 2011), o contrabaixista estava internado no Hospital Badim, no Maracanã, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e não resistiu a complicações de um Acidente Vascular Cerebral. 

Heloisa Teixeira – 28 de março

A acadêmica, escritora, pesquisadora e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) morreu aos 85 anos, após complicações de uma pneumonia e insuficiência respiratória aguda. A informação foi confirmada pela ABL e pela editora de seus livros. 

Marcos Vilaça – 29 de março

O advogado, jornalista, poeta, ex-ministro, presidente do Tribunal de Contas da União e membro da Academia Brasileira de Letras morreu aos 85 anos, em decorrência de falência múltipla de órgãos. Ele foi casado com Maria do Carmo Duarte Vilaça (falecida), com quem teve três filhos. 

Richard Chamberlain – 29 de março

O ator morreu aos 90 anos, devido a complicações de um derrame. Indicado ao Emmy e galã dos anos 1960, ele ficou famoso com o drama médico “Dr. Kildare” e estrelou a minissérie “Shogun” e “The Thorn Birds”. 

ABRIL

Val Kilmer – 1º de abril

Estrela de Hollywood interpretou Jim Morrison e Batman. O ator morreu em Los Angeles, aos 65 anos. A causa da morte foi pneumonia, segundo a filha, Mercedes. Kilmer chegou a ser diagnosticado com câncer de garganta, em 2014, e conseguira se recuperar.

Val Kilmer
Foto: Depositphotos

Clem Burke – 6 de abril

O baterista do grupo nova-iorquino Blondie morreu aos 70 anos, após uma batalha contra o câncer, anunciou a banda, em um comunicado compartilhado em suas contas de mídia social.

Jay North – 6 de abril

O ator americano conhecido por ter sido o primeiro protagonista da série “Dennis – o pimentinha”, morreu aos 73 anos. Segundo informações iniciais, a morte foi em decorrência de um câncer colorretal. North morreu em casa, em Lake Butter, na Flórida. Ele deixa sua terceira esposa, Cindy, e três enteadas. 

Goleiro Manga – 8 de abril

O ex-jogador Haílton Corrêa de Arruda, pernambucano, conquistou fãs na posição de goleiro e com o apelido de Manga. Foi titular da Seleção na Copa de 1966, na Inglaterra. O Dia do Goleiro, 26 de abril, foi criado em homenagem a ele. Manga foi vencido por um câncer a 18 dias de completar 88 anos

Cristina Buarque – 20 de abril

A cantora e compositora morreu aos 74 anos. A informação foi confirmada pelo filho da artista, Zeca Ferreira, nas redes sociais. Filha do historiador Sérgio Buarque de Hollanda e da intelectual e pianista Maria Amélia Buarque de Hollanda, Cristina era irmã de Chico Buarque, Miúcha e Ana de Hollanda. 

Wilson Figueiredo – 20 de abril

O jornalista e escritor morreu aos 100 anos, de causas naturais, em seu apartamento. Com uma trajetória marcante no jornalismo nacional, Figueiredo foi por 45 anos comentarista político no Jornal do Brasil, onde se tornou uma das vozes mais respeitadas da imprensa.

Papa Francisco – 21 de abril

Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, morreu aos 88 anos, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. O pontífice, que ocupou o cargo máximo da Igreja Católica por 12 anos, se recuperava de uma pneumonia nos dois pulmões após ter ficado 38 dias internado.

Morre o Papa Francisco
Foto: Depositphotos

Lucia Alves – 24 de abril

Após dez dias internada em estado grave no Rio de Janeiro, a atriz morreu aos 76 anos. Ela lutava contra o câncer de pâncreas e foi internada após passar mal em casa, com muita falta de ar. Ela estava em tratamento contra a doença desde 2022.

Karen Silva – 24 de abril

A cantora, ex-participante do reality “The Voice Kids”, morreu aos 17 anos, vítima de um acidente vascular cerebral. Ela estava internada no Hospital São João Batista, em Volta Redonda.

MAIO

Nana Caymmi – 1º de maio

Uma das vozes mais emblemáticas da música brasileira, a cantora morreu aos 84 anos. Ela estava internada há nove meses e sofreu uma “overdose de opioides”, conforme informou seu irmão, o músico Danilo Caymmi, ao GLOBO.

Millena Brandão – 2 de maio

A atriz mirim Millena Brandão morreu aos 11 anos. Ela enfrentava complicações severas após sofrer diversas paradas cardíacas e ser diagnosticada com um tumor de cinco centímetros no cérebro. 

James Baker – 5 de maio

O baterista original da banda Hoodoo Gurus morreu aos 71 anos, após anos lutando contra um câncer no fígado. A notícia foi confirmada pela própria banda, por meio de um comunicado nas redes sociais. Baker integrou a formação original dos Hoodoo Gurus em 1981 e participou do álbum de estreia “Stoneage Romeos”. 

José Mujica – 13 de maio

Ex-guerrilheiro e militante de esquerda, o político foi presidente do Uruguai. Ele lutou contra a ditadura, sofreu tortura e governou o país entre 2010 e 2015. A informação da morte foi confirmada pelo atual presidente uruguaio, Yamandú Orsi, visto como um dos herdeiros de Mujica. Em abril de 2024, Mujica anunciou que estava com um tumor no esôfago, com o órgão “muito comprometido”. E, em janeiro, disse que o câncer havia se espalhado.

Pepe Mujica.
Foto: Ricardo Stuckert/ PR

Maria Lúcia Godoy – 16 de maio

Uma das maiores cantoras líricas da História do Brasil, cuja voz chegou a ser comparada a um “pássaro voando” pelo poeta Ferreira Gullar e ao “ouro que não se destrói”, por Carlos Drummond de Andrade. A artista morreu em Belo Horizonte, aos 100 anos de idade.

Yuri Grigorovich – 19 de maio

Por três décadas, Grigorovich foi o coreógrafo principal do Teatro Bolshoi de Moscou. O lendário bailarino russo morreu aos 98 anos. A informação foi confirmada pela agência estatal russa TASS.

Dorinha Duval – 21 de maio

A atriz morreu aos 96 anos. A informação foi divulgada pela filha dela, a também atriz Carla Daniel, nas redes sociais. Dorinha foi a primeira Cuca do Sítio do Picapau Amarelo. Dorinha Duval atuou em diversas radionovelas, antes de estrear na televisão. Na Globo, atuou em novelas como ‘Verão Vermelho’, ‘Selva de Pedra’ e ‘O Bem-Amado’.

Sebastião Salgado – 23 de maio

O fotógrafo morreu aos 81 anos. Conhecido por seu trabalho documental e sua assinatura visual em preto e branco, recebeu praticamente todos os principais prêmios de fotografia do mundo. Sua família informou que ele contraiu uma forma particular de malária em 2010, na Indonésia. Quinze anos depois, as complicações desta doença resultaram em uma leucemia severa, “que acabou por vencê-lo”. 

Sebastião Salgado.
Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

Ed Gale – 27 de maio

Mais conhecido pelas fantasias de Chucky, da franquia “Brinquedo Assassino”, e Howard, The Duck, o ator morreu aos 61 anos, em Los Angeles. De acordo com o site TMZ, ele estava em um hospital psiquiátrico da cidade. Segundo a sobrinha Kayse Gale, que informou sobre a morte do tio em suas redes sociais, ele participou de mais de 130 filmes, programas de TV e comerciais.

Ronald Fenty – fim de maio

O pai da cantora Rihanna, morreu em Los Angeles, nos Estados Unidos, aos 70 anos. Fenty faleceu após uma “breve doença”, de acordo com a Starcom Network News. A causa oficial e a data exata da morte ainda não foram divulgadas.

JUNHO

Edmund White – 3 de junho

O romancista americano, figura de destaque na literatura LGBTQIA+, morreu aos 85 anos. Ed morreu em sua casa em Nova York por causas naturais, de acordo com seu agente Bill Clegg. Edmund White escreveu dezenas de romances, contos, artigos e ensaios tendo a homossexualidade como tema central. 

Edson Café – 5 de junho

Edson Bernardo de Lima, mais conhecido como Edson Café, ex-integrante do Raça Negra, morreu em um hospital de São Paulo, aos 69 anos, após ser encontrado desacordado em uma via pública da capital paulista.

Frederick Forsyth – 9 de junho

O escritor britânico, autor de “O dia do Chacal”, morreu aos 86 anos. Segundo o agente Jonathan Lloyd, Forsyth morreu em casa, cercado pela família, após enfrentar uma doença súbita. 

Sly Stone – 9 de junho

O músico americano, com seu grupo, Sly and the Family Stone, uniu soul, rock psicodélico e a música das igrejas negras em canções de grande sucesso. Foi um dos pioneiros do funk dos anos 1970, ao lado de James Brown e outros artistas. Ele morreu aos 82 anos, após uma longa batalha contra a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) e outros problemas de saúde subjacentes, informou a família em um comunicado.

Brian Wilson – 11 de junho

O vocalista, compositor e um dos fundadores dos Beach Boys morreu aos 82 anos. A revista Rolling Stone classificou “Pet Sounds”, de 1966, como o segundo melhor álbum de todos os tempos, atrás apenas de “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, dos Beatles. Em 2024, foi diagnosticado com demência.

Hélio Delmiro – 16 de junho

Um dos expoentes do jazz no Brasil morreu aos 78 anos, em sua casa em Brasília, após um quadro de infecção urinária. Considerado um dos maiores guitarristas do mundo, integrou a banda de Elis Regina e gravado com Sarah Vaughan.

Francisco Cuoco – 19 de junho

O ator morreu aos 91 anos. Nome de destaque na televisão brasileira, foi astro de novelas de sucesso, como as versões originais de “Selva de pedra” (1972) e “Pecado capital” (1975). Cuoco estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A morte, por falência múltipla dos órgãos, foi confirmada pela família e sua assessoria de imprensa.

Francisco Cuoco
Foto: Reprodução/Instagram/@franciscocuocoreal

Faby Bezerra – 19 de junho

A cantora de forró Faby Bezerra morreu em Fortaleza, aos 36 anos. Ela tratava um câncer de colo de útero descoberto poucos dias depois de dar à luz seu quatro filho, em 2023.

Jaehyun – 29 de junho

O cantor sul-coreano, ex-integrante do grupo de K-pop F.ABLE, morreu aos 23 anos, vítima de leucemia. A informação foi divulgada publicamente dias depois, por meio de uma homenagem emocionante feita por seu ex-integrante de banda, Hojun. O grupo encerrou oficialmente suas atividades em 2023, mas continuava sendo lembrado pelos fãs.

JULHO

Julian McMahon – 2 de julho

O ator australiano, conhecido por suas atuações nos primeiros filmes do “Quarteto fantástico” e nas séries de TV “Nip/Tuck”, “FBI: Most Wanted” e “Charmed”, morreu na Flórida, aos 56 anos. Ele havia sido diagnosticado com câncer. A morte foi confirmada por sua esposa, Kelly Paniagua, com quem era casado desde 2014. 

Michael Madsen – 3 de julho

Conhecido pelos trabalhos em “Cães de Aluguel” (1992) e “Kill Bill” (2003), o ator morreu aos 67 anos. Ele foi encontrado morto em sua casa em Malibu, na Califórnia, após sofrer uma parada cardíaca. Em 2010, Madsen participou do filme brasileiro “Federal”, de Erik de Castro, atuando ao lado de Selton Mello, Eduardo Dussek e Carlos Alberto Riccelli. 

Diogo Jota – 3 de julho

Atacante do Liverpool e da seleção de Portugal, e o irmão dele, o também jogador André Silva, do Penafiel, morreram em um acidente de carro na Espanha. O jogador e a esposa fizeram uma festa de casamento 11 dias antes.

Jean-Claude Bernadet – 12 de julho

Um dos mais importantes críticos do cinema nacional, o também ator, diretor, roteirista, escritor e professor morreu aos 88 anos. A informação foi confirmada pelo cineasta Eugênio Puppo, que trabalhou com Bernadet em projetos que exploram a relação entre cinema e jornalismo. O crítico sofreu um AVC e estava internado em São Paulo.

Preta Gil – 20 de julho

A cantora, atriz, apresentadora e empresária morreu aos 50 anos, em decorrência de um câncer. Filha do cantor e compositor Gilberto Gil, ela se tratou por quase dois anos contra um câncer no intestino, que a levou a cirurgias e exames no Brasil e, por fim, um tratamento nos Estados Unidos.

Preta Gil
Foto: Reprodução/Instagram

Malcolm-Jamal Warner – 20 de julho

O ator americano, de 54 anos, conhecido por sua participação em “The Cosby Show”, morreu afogado no mar da Costa Rica. O ator interpretou Theo, um dos membros da família Huxtable, nas oito temporadas da série de TV protagonizada pelo comediante Bill Cosby. 

José Maria Marin – 20 de julho

Figura polêmica do futebol brasileiro, o dirigente comandou a CBF entre março de 2012 e abril de 2015, ano em que chegou a ser preso na Suíça a pedido do Departamento de Justiça norte-americano, junto com outros dirigentes, no caso que ficou conhecido como Fifagate, sobre corrupção no futebol internacional. O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol morreu aos 93 anos em São Paulo, segundo informações do ge. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês; a causa da morte não foi informada.

José Maria Marín
Foto: Tomaz Silva/Arquivo/Agência Brasil

Ozzy Osbourne – 22 de julho

Pioneiro do heavy metal e conhecido como “príncipe das trevas”, o roqueiro, que sofria de doença de Parkinson, morreu aos 76 anos. Ele fez o show de despedida de sua carreira em 5 de julho, com o grupo Black Sabbath, para um estádio lotado em sua cidade natal e outros milhares de espectadores que acompanharam o evento pela internet.

Ozzy Osbourne
Ozzy Osbourne (Foto: Depositphotos)

Hulk Hogan – 24 de julho

Hogan foi um dos nomes mais famosos da luta livre americana nas décadas de 1980 e 1990. Ele atuou em filmes como “Rocky III” (1982), “Desafio Total” (1989), “Comando Suburbano” (1991) e “O Senhor Babá” (1993). A lenda da luta livre morreu em sua casa, na Flórida. A morte foi confirmada pelo agente de Hogan, mas a causa não foi oficialmente divulgada.

Paul Mario Day – 29 de julho

O cantor britânico, que ganhou notoriedade por ser o primeiro vocalista do Iron Maiden, morreu aos 69 anos. A informação foi divulgada por Andy Scott, guitarrista da banda Sweet. A causa da morte não foi oficialmente confirmada, mas já se sabia que Day enfrentava um câncer em estágio avançado. 

AGOSTO

Maurício Silveira – 2 de agosto

O ator, de 48 anos, morreu em decorrência de complicações após uma cirurgia para retirada de um tumor no intestino. Ele estava internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde tratava um tumor agressivo que havia sido descoberto recentemente e que avançou de maneira muito rápida. 

Jim Lovell – 7 de agosto

Comandante da Apollo 13, o astronauta morreu aos 97 anos, em Illinois, EUA. Ele ganhou notoriedade na missão ao participar do famoso diálogo ‘Houston, we’ve had a problem’.

Arlindo Cruz – 8 de agosto

O compositor de sambas memoráveis morreu aos 66 anos. Ele estava afastado da cena musical desde 2017, quando sofreu um AVC durante o banho. Um dos maiores sambistas de sua geração, foi um dos fundadores da roda de samba do Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos e integrou a formação original do grupo Fundo de Quintal. Ao todo, Arlindo gravou nove álbuns em carreira solo, fora os feitos em dupla com Sombrinha.

Arlindo Cruz
Foto: Reprodução/ Instagram/ @arlindocruzobem

Paulo Sérgio de Almeida – 14 de agosto

O cineasta, diretor de sucessos do cinema infantil e juvenil, incluindo alguns dos longas protagonizados pela apresentadora Xuxa Meneghel, morreu aos 80 anos. Almeida dirigiu sucessos infantis e juvenis do cinema nacional nos últimos 30 anos, incluindo a estreia das Paquitas no cinema em “Sonho de Verão” (1990).

Terence Stamp – 17 de agosto

O ator britânico, vilão de “Superman” e estrela de “Priscilla, Rainha do Deserto”, morreu aos 87 anos. “Ele deixa para trás uma obra extraordinária, tanto como ator quanto como escritor, que continuará a comover e inspirar as pessoas nos próximos anos”, afirmou a família de Stamp, indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante por O Vingador dos Mares, de 1962. 

Carlos Sebastião Prata – 20 de agosto

O ator morreu, no Rio, aos 70 anos. Ele era filho de Grande Otelo, um dos maiores comediantes da história do Brasil. Ainda segundo o site, Carlos Prata foi internado numa unidade de pronto atendimento (UPA) de Copacabana, na Zona Sul do Rio, com problemas cardíacos.

Frank Caprio – 20 de agosto

Conhecido por ter sido “o juiz mais gentil do mundo”, ele conquistou uma legião de fãs nos Estados Unidos. Caprio morreu aos 88 anos, em decorrência de um câncer no pâncreas diagnosticado em 2023.

Frank Caprio
Foto: Reprodução/ Instagram @therealfrankcaprio

Jaguar – 24 de agosto

O cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, o Jaguar, morreu aos 93 anos. Autor de ‘Átila, você é bárbaro’ e criador de personagens como o ratinho Zig e Gastão, o Vomitador, ele foi um dos fundadores do Pasquim, jornal que marcou a imprensa alternativa que floresceu à sombra ditadura militar.

Rogério Meanda – 25 de agosto

O guitarrista da banda Blitz morreu aos 61 anos. Gravou com diversos artistas como Roberto Carlos, Gal Costa, Fagner, Lenine, Flávio Venturini e Xuxa. Teve parceria com Cazuza, com quem compôs “O nosso amor a gente inventa”, “Medieval II” e “Só se for a dois”, entre outras músicas.

Luis Fernando Verissimo – 30 de agosto

O escritor morreu em Porto Alegre, aos 88 anos. Filho do também escritor Erico Verissimo (1905 – 1975), ele estava internado com pneumonia. Criou personagens marcantes da literatura e do jornalismo brasileiros. Foi também o criador da tirinha As cobras.

Foto: UNESP/Divulgação

SETEMBRO

Mino Carta – 2 de setembro

Fundador de algumas das principais publicações brasileiras, como as revistas Quatro Rodas, Veja, IstoÉ e o Jornal da Tarde, Mino Carta trilhou carreira no jornalismo por mais de sete décadas. O jornalista morreu aos 91 anos.

Mino Carta.
Foto: Divulgação/ Carta Capital

Giorgio Armani – 4 de setembro

O estilista italiano morreu aos 91 anos. O designer ficou conhecido por sua moda minimalista, rigorosa e colaboração com o cinema. O estilista fundou a Giorgio Armani em 24 de julho de 1975, dias após o seu 41º aniversário.

Giorgio Armani
Foto: Andreadelbo/Depositphotos

Pedro Farah – 4 de setembro

O ator e humorista Pedro Farah, conhecido como Farnetto, morreu aos 95 anos. Com uma carreira de mais de 70 anos, ele era conhecido por seus papéis em “Planeta dos Homens”, “Os Trapalhões” e suas participações em mais de 30 novelas. Segundo a filha dele, Ivete Farah, ele teve uma queda de pressão ainda em casa e sofreu um infarto durante procedimentos para a internação no hospital.

Silvio Tendler – 5 de setembro

Um dos mais renomados documentaristas brasileiros, morreu aos 75 anos, vítima de uma infecção generalizada. O cineasta ajudou a contar a história política do Brasil através de documentários como “Os anos JK — Uma trajetória política” (1981), “Jango” (1984), “Marighella, retrato falado do guerrilheiro” (2001), “Tancredo: A travessia” (2010), dentre outros. 

Rick Davies – 6 de setembro

O cofundador e vocalista do grupo Supertramp morreu aos 81 anos, em Long Island, nos Estados Unidos, após longa luta contra o câncer. Compositor de clássicos como “Goodbye Stranger” e “Bloody Well Right”, Davies era conhecido pela voz profunda.

Angela Ro Ro – 8 de setembro

A cantora morreu aos 75 anos, após sofrer uma parada cardíaca após um procedimento cirúrgico. Ela estava internada no Rio de Janeiro, onde passou por uma traqueostomia por conta de uma infecção no pulmão. 

Angela Ro Ro em entrevista na TV, com expressão séria, usando camisa preta.
Foto: Reprodução/TV Globo

Charlie Kirk – 10 de setembro

Ativista conservador aliado de Donald Trump foi assassinado com um tiro durante evento na Universidade Utah Valley. Kirk ficou conhecido nos Estados Unidos por fundar a organização conservadora Turning Point USA, influente em universidades e escolas de todo o país.

Robert Redford – 16 de setembro

O ator americano morreu aos 89 anos, em sua casa. Redford marcou sua trajetória como alguém que, mesmo rejeitando o rótulo de ativista, atuou em frentes decisivas, do cinema ao meio ambiente. 

Robert Redford, ator e diretor vencedor do Oscar, em evento de gala usando terno preto e gravata, com câmeras e fotógrafos desfocados ao fundo.
Foto: Depositphotos

JP Mantovani – 21 de setembro

O modelo e influencer João Paulo Mantovani, conhecido como JP Mantovani, morreu aos 46 anos em um acidente com a sua moto Harley Davidson. Ele era casado com Li Marttins, cantora e ex-integrante da banda Rouge. Eles tinham se conhecido em 2015 durante o reality “A Fazenda”, da Record, e tiveram uma filha.

Berta Loran – 28 de setembro

A atriz Berta Loran morreu aos 99 anos. Em 1965, fez parte do elenco inaugural da TV Globo. Com Jô Soares, trabalhou em “Faça humor, não faça guerra” (1970), “Satiricom” (1973), “Planeta dos homens” (1976) e “Viva o gordo” (1981). Outro grande parceiro de Berta Loran, a partir dos anos 1990, foi Chico Anysio.

Berta Loran
Foto: Reprodução/G1

Paulo Soares – 29 de setembro

O jornalista e narrador esportivo Paulo Soares, conhecido como ‘Amigão’, da ESPN, morreu aos 63 anos, após falência de múltiplos órgãos. Soares estava internado havia cerca de cinco meses no Hospital Sírio-Libanês, tratando de complicações decorrentes de problemas na coluna. Ele fez história na televisão brasileira ao apresentar as notícias esportivas ao lado do jornalista Antero Greco, que faleceu em maio do ano passado, aos 69 anos, em razão de um tumor no cérebro.

Paulo Soares
Foto: Divulgação/ESPN

Marquinho PQD – 29 de setembro

Morreu, aos 66 anos, o cantor e compositor Marcos de Souza Nunes, o Marquinho PQD, que teve sambas gravados por Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Jorge Aragão, Fundo de Quintal, Arlindo Cruz, Jovelina Pérola Negra, Roberto Ribeiro, Agepê, Reinaldo, Almir Guineto, Alcione e muitos grupos de pagode que obtiveram notoriedade na década de 1990. 

OUTUBRO

Jane Goodall – 1º de outubro

Pioneira em primatologia, ambientalista revelou semelhanças entre humanos e primatas na década de 1960. Ao longo da carreira, aproximou o público do meio ambiente e virou referência mundial. Ela morreu aos 91 anos e segundo o Instituto Jane Goodall, a causa da morte foi natural.

David José Lessa Mattos – 6 de outubro

O ator, escritor e historiador morreu, aos 83 anos, em São Paulo. Foi o primeiro intérprete do Pedrinho no programa “Sítio do pica-pau amarelo”, exibido em sua estreia na TV Tupi. Segundo o g1, David morreu devido a uma doença pulmonar progressiva, diagnosticada em 2017. 

John Lodge – 10 de outubro

O vocalista, baixista e compositor do grupo britânico Moody Blues morreu aos 82 anos. Nascido em Birmingham, juntou-se à banda em 1966. Juntos, venderam mais de 70 milhões de discos em todo o mundo. 

Diane Keaton – 11 de outubro

A atriz morreu na Califórnia, aos 79 anos. Sua fama no cinema começou depois de aparecer em “O poderoso chefão”, de Francis Ford Coppola, em 1972, no papel de Kay Adams, mulher de Michael Corleone, interpretado por Al Pacino. Mas foi a parceria com Woody Allen que a tornou mundialmente conhecida. A longa colaboração entre os dois, um total de oito filmes, culminou com “Noivo neurótico, noiva nervosa” em 1977, produção pela qual ela ganhou o Oscar de melhor atriz no ano seguinte. 

Diane Keaton
Foto: PopularImages/Depositphotos

Ace Frehley – 16 de outubro

O guitarrista solo original da banda Kiss morreu aos 74 anos. Frehley tocou com o Kiss em dois momentos: do início da banda, em 1973, até 1982. E, mais tarde, de 1996 a 2001.

Sam Rivers – 18 de outubro

O músico americano morreu aos 48 anos. Era baixista e um dos fundadores do Limp Bizkit, um dos grupos mais emblemáticos do nu metal. Sam Rivers, que havia deixado o grupo em 2015, retornou em 2018 e participou do álbum mais recente da banda, Still Sucks (2021).

June Lockhart – 23 de outubro

A atriz das séries de sucesso nos anos 1960 “Lassie” e “Perdidos no espaço” morreu aos 100 anos, de causas naturais. Filha dos atores Gene Lockhart e Kathleen Lockhart, ela começou a carreira artística aos 13 anos e trabalhou por mais de duas décadas.

Peter Watkins – 30 de outubro

O cineasta britânico foi vencedor do Oscar de melhor documentário por “The war game”, filme que aborda os impactos de um hipotético ataque nuclear ao Reino Unido morreu aos 90 anos. Ele estava em um hospital em Bourganeuf, na França, onde vivia há 25 anos.

NOVEMBRO

Lô Borges – 2 de novembro

O cantor e compositor morreu aos 73 anos. Foi um dos fundadores do histórico movimento Clube da Esquina e referência da MPB. Lô Borges estava internado em Belo Horizonte, para tratar um quadro de intoxicação medicamentosa. Depois de passar por traqueostomia, Lô vinha respirando com auxílio de ventilação mecânica.

Lô Borges sorrindo em uma praia cercada por montanhas e mar, usando jaqueta escura sobre as rochas.
Foto: Reprodução/Instagram/@loborgesoficial

Diane Ladd – 3 de novembro

A atriz foi indicada três vezes ao Oscar por seus papéis em “Alice não mora mais aqui” (1974), “Coração selvagem” (1990) e “As noites de Rose” (1991). Ladd era mãe da atriz Laura Dern, estrela da série “Big little lies” (2017). As duas contracenaram em “Coração selvagem”, filme de David Lynch. Ela morreu aos 89 anos.

João Chagas Leite – 11 de novembro

O músico morreu aos 80 anos. Ele era símbolo do nativismo gaúcho. João estava internado no norte do Rio Grande do Sul, tratando um câncer. 

Udo Kier – 23 de novembro

Kier, ator alemão, atuou em dois filmes do cineasta brasileiro Kleber Mendonça Filho, “O Agente Secreto”, atualmente em cartaz, e “Bacurau”, de 2019. Kier morreu aos 81 anos, conforme divulgado pela revista americana Variety. Detalhes sobre a causa da morte ainda não foram divulgadas.

Ione Borges – 24 de novembro

A ex-apresentadora e modelo Ione Borges é um dos rostos mais marcantes da TV brasileira e foi um dos principais nomes da TV Gazeta, onde trabalhou por mais de 30 anos Ione Borges ficou famosa por comandar o programa feminino “Mulheres” ao lado de Claudete Troiano, nas décadas de 1980 e 1990. Ela também apresentou o “Pra Você” e “Manhã Gazeta”. Ione morreu aos 73 anos por insuficiência respiratória, em São Paulo.

Jimmy Cliff – 24 de novembro

Jimmy Cliff é considerado um dos pioneiros do reggae e responsável por levar o gênero ao cenário internacional. O músico jamaicano ganhou dois Grammy com os álbuns Cliff Hanger (1985) e Rebirth (2012), que também apareceu na lista dos “50 Melhores Álbuns de 2012” da Rolling Stone. Cliff morreu aos 81 anos, segundo a mulher do cantor, Latifa, o músico sofreu uma convulsão seguida de pneumonia.

Jimmy Cliff cantando ao vivo no palco, vestindo jaqueta amarela estampada e segurando um microfone, com banda e bateria ao fundo exibindo seu nome.
Foto: Reprodução/YouTube Jimmy Cliff

DEZEMBRO

Peter Greene – 12 de dezembro

Conhecido por interpretar vilões em filmes como Pulp Fiction e O Máscara, Greene morreu aos 60 anos. Ele foi encontrado morto em seu apartamento em Nova York, nos Estados Unidos, segundo confirmação de seu empresário Gregg Edwards a portais americanos. A morte não teve a causa divulgada.

Haroldo Costa – 13 de dezembro

O ator, diretor e comentarista de carnaval Haroldo Costa morreu aos 95 anos. Ele enfrentava alguns problemas de saúde por conta da idade avançada e passou por internações recentes. A informação foi confirmada pela família nas redes sociais dele.

Rob Reiner – 14 de dezembro

O ator e diretor de Hollywood, de 78 anos, e sua esposa, Michele Singer, de 68, foram encontrados mortos em sua casa em Los Angeles. De acordo com uma fonte ouvida pela Associated Press (AP), os dois apresentavam ferimentos causados por facas e o principal suspeito é o filho do casal, Nick Reiner. Reiner integrou recentemente o elenco da série “The Bear”. Nos anos 1970, estrelou a série de comédia de sucesso da “All in the Family”. Além disso, dirigiu filmes como “Conta Comigo” (1986), “Harry & Sally – Feitos Um para o Outro” (1989), “Isto é Spinal Tap” (1984) e “O Presidente Americano” (1995).

Lindomar Castilho – 20 de dezembro

Lindomar Castilho, nome artístico de Lindomar Cabral, foi um cantor, compositor e instrumentista brasileiro. Ficou famoso pela música-baião “Chamarada” e pelo bolero “Você É Doida Demais”, que se tornou mais conhecido no Brasil através da série Os Normais da Rede Globo. Morreu aos 85 anos, devido a uma infecção pulmonar, conforme confirmado por sua filha, Lili de Grammont. Sua carreira foi marcada pelo trágico assassinato de sua esposa, Eliane de Grammont, em 1981, crime pelo qual foi condenado e cumpriu pena.

Cláudio Mortari – 25 de dezembro

O ex-técnico da seleção brasileira de basquete, Mortari morreu aos 77 anos. A morte foi comunicada pela família por meio de uma publicação nas redes sociais. Segundo o ge, ele vinha enfrentando problemas de saúde nos últimos meses. A causa da morte não foi divulgada pela família. Ícone dentro e fora das quadras, Cláudio Mortari dedicou toda a sua vida ao esporte.

Brigitte Bardot – 28 de dezembro

A atriz francesa ícone do cinema e ativista dos direitos dos animais, morreu aos 91 anos, em sua casa, em Saint-Tropez, no sul da França. A informação foi confirmada pela Fundação Brigitte Bardot, que era presidida pela atriz. A causa da morte não foi divulgada. Ela se tornou, ainda jovem, uma das figuras mais reconhecidas do cinema mundial. Seu papel em “E Deus Criou a Mulher” (1956), dirigido por seu então marido Roger Vadim, a consagrou como um símbolo de sensualidade e liberdade que ajudou a moldar a cultura pop da década de 1960.

Brigitte Bardot (1964)
Foto: Une ravissante idiote (1964)/Reprodução