Paulinho, vocalista do Roupa Nova, morre aos 68 anos após ser internado por Covid-19
Foto: Jamile Alves/G1 AM

Na noite desta segunda-feira (14), o cantor Paulo César Santos, vocalista da banda Roupa Nova, morreu aos 68 anos. Paulinho, como é conhecido, estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Copa D’or, no Rio de Janeiro. Lá, ele estava passando por tratamento para se recuperar de complicações da Covid-19.

A assessoria de imprensa da banda e o hospital confirmaram a informação da morte do cantor. Além disso, a unidade de saúde informou que ainda não recebeu autorização da família para divulgar mais detalhes sobre o caso.

De acordo com uma mensagem da assessoria do Roupa Nova, Paulinho “já não estava mais infectado [com coronavírus], porém, em decorrência do vírus, outros fatores complicaram”.

O artista testou positivo para Covid-19 enquanto se recuperava de um transplante de medula óssea feito em setembro, para tratar de um linfoma. Neste procedimento, foram utilizadas as células do próprio paciente, e ele respondeu bem ao tratamento.

No entanto, em novembro, Paulinho precisou ser internado novamente, já infectado com o novo coronavírus. Ainda na segunda-feira, mais cedo, o perfil da banda nas redes sociais informou que o quadro de saúde do vocalista era delicado.

História na música

Paulo César nasceu no Rio de Janeiro, em 1952, e antes de fazer parte da banda se apresentava em bailes cariocas. Nos anos 1970, o grupo ainda se chamava Os Famks, que depois se tornaria Os Motokas, antes de mudar definitivamente para Roupa Nova, já na década de 1980.

A voz de Paulinho era uma das principais marcas do Roupa Nova, onde protagonizou os vocais principais de muitos sucessos no decorrer dos anos, como “Volta pra mim” e “Meu universo é você”. Além disso, também era percussionista e compositor de muitos sucessos na banda.

Junto com os parceiros, Serginho Herval, Kiko, Nando, Ricardo Feghali e Cleberson Horsth, Paulinho ajudou a construir o fenômeno Roupa Nova, ainda nos anos 1980.

Paulinho deixa dois filhos, que seguiram os passos do pai na carreira musical. Pepê é baterista na banda Jamz, e Twigg, que é cantora.

[tdj-leia-tambem]

Com informações do G1.