Associação Mata Ciliar dedica cuidados especiais para filhotes em período de baixa de temperatura

Nesta sexta-feira (16), pela manhã, os termômetros da sede da Mata Ciliar marcaram 13°C em Jundiaí. Com a sensação térmica menor ainda, os filhotes que estão em recuperação no CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), estão recebendo atenção diferenciada para não ter a saúde debilitada com o frio.

A veterinária – responsável pelo setor – Rita Tarallo, explica que muitos dos filhotes que chegam órfãos para a Mata Ciliar. Nesta condição, os graus a menos causam ainda mais vulnerabilidade.

“Nada supre o calor da presença e do acolhimento da mãe.Quando são órfãos, eles ficam ainda mais desprotegidos, pois se estivessem no habitat natural, estariam debaixo nas asas ou nas costas da mãe, por exemplo. Mas aqui na Mata, a gente fornece uma série artifícios para o acompanhamento deles”, enfatiza Rita.

Para protegê-los e trazer bem-estar, os funcionários distribuem cobertores para acalentar, aquecedores elétricos para subir a temperatura corporal, sacos de tecidos para dormir, caixas de papelão para abrigo e até o acompanhamento em uma UTA (Unidade de Terapia Animal) – que controla, constantemente e em local fechado, a umidade e a temperatura do ambiente. Este equipamento é uma espécie de incubadora animal.

Os animais têm históricos diferentes. Encontrados quase sempre debilitados, são tratados – desde a primeira triagem na associação – para poderem ter saúde completa e independência, reabilitação em ambiente interno para a chance de retorno à vida livre. Se por alguma condição, física ou comportamental, não estiverem habilitados, permanecem sob nossos cuidados.

Até lá, todo cuidado é uma dedicação prioritária dos funcionários da associação.