Foto: Reprodução/Instagram/@oliveira17bpm
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Os policiais militares do 17º Batalhão do Rio de Janeiro estão acostumados a proteger os habitantes humanos da cidade. Mas há alguns anos, um cabo chamado Cristiano encontrou um cidadão de quatro patas em necessidade.

Durante a pausa para o almoço, o policial encontrou um pequeno cachorro vira-lata caramelo agachado no canto da delegacia. O cabo Cristiano foi imediatamente ajudar o cachorro assustado, mas o intruso não o deixou chegar muito perto. “Quando ele apareceu aqui no batalhão, estava muito agressivo”, disse o cabo. “Apesar de estar com fome e sede, ele não aceitava nada do que eu oferecia.”

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O cão, que mais tarde recebeu o nome de Oliveira, estava assustado demais para aceitar a ajuda, mas o policial não desistiu de tentar. Ele colocou a comida e a água no chão e deu espaço ao cachorro. Oliveira acabou se acalmando e logo ficou curioso sobre seu novo amigo.

“De repente, ele começou a andar atrás de mim”, disse o cabo Cristiano. “Se eu entrasse na sala, ele ficava lá… Se eu entrasse no carro, ele ia atrás de mim.”

O cachorro seguiu o cabo Cristiano até sua casa perto da delegacia de polícia e, na manhã seguinte, foi para o trabalho ao lado de seu novo melhor amigo. O enérgico cão não se cansava de agradar seus novos amigos policiais, que logo o adotaram como mascote oficial.

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Oliveira, o cachorro mascote da polícia

“Ele recebeu banho, coleira, comida e todo o carinho dos policiais do Batalhão”, disse o cabo Cristiano. Antes, o cachorro de rua sobrevivia por conta própria. Agora, Oliveira adorava a sensação de ter uma coleira no pescoço. Era seu uniforme favorito até receber de seus tutores uma jaqueta policial personalizada que combinava com a deles.

Foi então que o cabo Oliveira se tornou oficialmente um membro da hierarquia da polícia militar do Rio de Janeiro. E ele levou seu papel muito a sério. O cachorro continua trabalhando no 17º Batalhão até hoje e não poderia estar mais feliz com seu novo emprego.

Parte do trabalho do cabo Oliveira envolve a divulgação pública, onde ele visita escolas para ensinar as crianças sobre segurança. Sempre simpático, o cão gosta de dar abraços e beijos em seus jovens amigos em suas visitas.

Dessa forma, além de educar os jovens, o cachorrinho policial patrulha sua comunidade no conforto da motocicleta ou do carro de polícia de seu tutor. Sempre que vê alguém infringindo as regras, ele faz questão de chamar a atenção. De acordo com cabo Cristiano, quando o cachorro vê alguém sem capacete, ele late.

Assim, o cachorro está sempre cuidando da segurança do público, o que é uma das muitas coisas que seus colegas policiais adoram nele. Nos poucos anos em que trabalhou com eles, Oliveira mudou o departamento de polícia para melhor, e ele está apenas começando. “A próxima patente é a de sargento. Ele merece.”

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