Carolina não ficou imediatamente preocupada na primeira vez em que encontrou um cachorro dormindo na calçada durante seu trajeto diário. O doce filhote, todo encolhido, estava descansando ao lado de uma casa em sua vizinhança, então Carolina supôs que ela já estivesse em casa.
“Pensei que ela morava ali, então fui para casa sem me preocupar. Essa era minha rota, e toda vez que eu passava por lá, eu a via”, escreveu Carolina.
Depois de encontrar o cão no mesmo local algumas vezes, ela começou a suspeitar que ninguém estava cuidando do pet. Ela levou ração e alimentou o filhote toda vez que passava por ali. Após cada visita, Carolina batia na porta da casa que o cão ficava, atrás dos seus tutores, sem sucesso. “Bati na porta três dias seguidos e ninguém respondeu – só havia uma janela aberta”, escreveu Carolina. “Então, eu disse a ela: ‘Vou ajudar você’.”
A moça pegou o cachorro, a quem deu o nome de Baguira, nos braços. Ela carregou Baguira até o carro e foi direto para o veterinário.
O cachorro foi notado pela pessoa certa
Carolina fez com que Baguira fosse castrada, vacinada e tratada contra parasitas. o doce cachorrinho passou os dias seguintes se recuperando na clínica enquanto Carolina tentava descobrir a quem ela pertencia de uma vez por todas. “Voltei ao local onde a peguei e, surpresa, dessa vez eles abriram a porta”, escreveu Carolina.
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De acordo com ela, a moça reconheceu Baguira, mas negou ser sua dona, afirmando que não tinha interesse em cuidar dela. “Não tive coragem de deixá-la lá, onde eles não a queriam e com uma tempestade chegando”, escreveu Carolina.
Por fim, a mulher decidiu levar o cachorro para casa, mas sabia que não poderia mantê-la por muito tempo. Então, ela escreveu uma carta detalhando a história de Baguira e a compartilhou com todas as ONGs de resgate de sua região.
“Ela é um filhote com aproximadamente seis meses de idade. Eu a vi enrolada em uma bola do lado de fora de uma casa. […] Ela é uma cachorrinha leal que precisa de espaço para viver sua vida de filhote. Eu gostaria de ser seu lar temporário, mas não posso dar a ela o que ela precisa: correr e correr. Ela gosta de andar na coleira e correr como um cervo. Baguira tem muito amor para dar.” Baguira ainda está na casa de Carolina, sendo amada e cuidada.
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