O mês de maio é sempre emocionante para os tutores de Bobi, o cachorro mais velho do mundo. O cão nasceu no dia 11 de maio de 1992, e em 2023, ganhou uma festa com mais de 100 convidados para celebrar seus 31 anos de vida.
Bobi vive com sua família em Conqueiros, vila rural no sul de Portugal. Leonel Costa, tutor do cachorro, disse ao Guinness, o Livro dos Recordes, que a comemoração seria uma “festa muito tradicional portuguesa”. Desde a oficialização de Bobi como Cão Mais Velho do Mundo pelo Guinness, o pet está chamando atenção no mundo todo.
“Tivemos muitos jornalistas e pessoas de todo o mundo para tirar uma foto com Bobi”, comentou Leonel em comunicado. Por isso, ainda que bem de saúde, recentemente os tutores levaram o cachorro para um check-up no veterinário, preocupados com o estresse de receber tantos visitantes. “Foram tiradas muitas fotos e ele teve que se levantar e descer várias vezes. Não foi fácil para ele.”
“Segredo” da longevidade
Bobi é um cachorro da raça Rafeiro do Alentejo, e vive com Leonel desde que o humano tinha 8 anos de idade. Hoje, o homem tem 39 anos. Questionado, o tutor contou sobre a rotina do cão e o que acha que ser o “segredo” da longevidade de Bobi.
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“Ele é um cão normal, como os outros. Temos os cuidados habituais e vamos periodicamente ao veterinário e ao longo dos anos de vida sempre teve muita liberdade, nunca esteve preso”, conta Leonel. “Amor, carinho e dedicação, felizmente também sempre damos. Por isso talvez estes fatores sejam a razão da sua longevidade”.
Além disso, a alimentação do cachorro pode explicar seus 31 anos vividos. De acordo com o tutor, Bobi não come nenhuma comida processada, e tem três refeições por dia. “O seu prato favorito é peixe grelhado, mas propriamente dourado, grelhado com batata e broa que trituro depois coloca o peixe por cima com azeite. Ele ama essa comida. Gosta também de algumas verduras como brócolis ou cenoura cozida.”
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Com todo o amor dado pela família, Bobi cresceu um cachorro amigável. Em sua casa, vive com quatro gatos e ama brincar com eles. “Procuro ir com ele à rua pelo menos duas vezes por dia dar um passeio pelo pinhal. Ele gosta muito e assim também vê outros amigos. É um cão que já não enxerga muito bem e também tem alguma dificuldade na audição”, explica o tutor.
