Bagels
Foto: Reprodução/Daniel Hwang/The Dodo

É comum ver cachorros se esparramando em camas grandes, mas Bagels, um keeshond descrito como “extremamente amigável e pegajoso”, prefere justamente o oposto: se espremer em pequenos espaços cheios de roupas que exalam o cheiro de seu dono, Daniel Hwang. A paixão por locais apertados vai de malas de mão a cestos de roupa suja.

O menor espaço e o maior amor

“O menor espaço em que Bagels tentou encaixar foi provavelmente uma pequena mala de mão”, contou Daniel ao The Dodo. “Descarreguei algumas roupas para colocar em um armário, e quando voltei, ela estava enrolada como um pequeno croissant na mala.”

Bagels entrou na vida de Daniel durante o confinamento da Covid-19 em 2020. O longo período de convivência intensa entre os dois pode ter moldado a personalidade da cadela, que trocou as camas caninas tradicionais por qualquer recipiente que a fizesse sentir-se próxima do pai.

Adaptação com novos moradores

Quando a namorada de Daniel — apaixonada por gatos — se mudou, o lar ganhou dois felinos, Celsius e Oyster. No começo, Bagels não reagiu bem. “Bagels estava tão preocupada com as estranhas criaturas novas na casa que ela latiu por quase dois dias seguidos”, lembrou Daniel.

Com calma, Daniel apresentou Bagels aos gatos por meio de um portão para pets. “Bagels caminhou até eles, os cheirou … depois foi embora completamente desinteressada”, contou. A cadela pareceu entender que os felinos não ameaçariam sua conexão especial com o tutor.

Cada um no seu canto (ou não)

A rotina inusitada virou o novo normal: Bagels se esconde em cestos ou malas enquanto Celsius e Oyster aproveitam a cama gigante do cachorro quando ela está vazia.

“À noite, meu cachorro geralmente dorme ao pé da cama humana”, disse Daniel. “De manhã, é comum ver o gato na cama do cachorro e o cachorro na cama humana.”

Apesar das trocas de camas, há uma constante que define Bagels: “Onde quer que ela acabe, está sempre a cerca de 3 pés de mim”, afirmou Daniel.

Bagels
Foto: Reprodução/Daniel Hwang/The Dodo

Ele resume bem a essência do keeshond: “Eles são apelidados de ‘cães de velcro’ por causa de quão perto eles se aderem aos seus donos. Eu diria que essa é uma descrição bastante precisa.”

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