Cachorro toca campainha
Foto: Reprodução/TikTok

Um mistério de diversos dias foi resolvido com vídeos capturados por vizinhos de Giglio Bernini. Nas imagens, o cachorro da família, um foxhound americano batizado de Faísca, aparece tocando a campainha da casa para entrar depois de dar um passeio em Alto Taquari, a 509 km de Cuiabá.

A família ouvia o sino da campanha quase todos os dias, e consideraram até a possibilidade de ser algo sobrenatural. “Pensava que era um fantasma, porque, do nada, começava a tocar e nunca tinha pessoas no portão. Também desconfiamos que poderiam ser crianças brincando ou alguém querendo roubar a casa”, comentou Giglio.

Depois de assistir aos vídeos dos moradores que flagraram, os donos do cachorro descobriram a verdade. “Não imaginávamos que seria o Faísca, porque nunca ensinamos isso a ele”, contou.

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“Ele fica solto no quintal de casa, mas quando alguém abre o portão ele corre para a rua e volta a hora que quer. Nunca adestramos. É um cachorro muito esperto, engraçado”, disse o tutor.

Para garantir que era mesmo o cachorro que tocava a campainha da casa, a família instalou câmeras de segurança no local. Depois de checar as imagens, perceberam que Faísca os “chama” sempre que chega do passeio na rua.

Imagens da câmera de segurança do lado de fora da casa de Faísca (Foto: Reprodução/G1)

Idas e vindas para a família

Hoje, Faísca tem 6 anos de idade, e quando era menor chegou a ser roubado de sua casa. A família anunciou a busca pela cidade, no entanto não tiveram um retorno. De acordo com Giglio, o cãozinho chegou a ficar seis meses fora de casa, mas conseguiram encontrá-lo mais tarde, na rua.

“Depois de um tempo ligaram falando que ele estava na rua. Provavelmente, a pessoa que roubou criou ele em algum sítio da região e ele acabou conseguindo fugir”, contou. Segundo o dono, o comportamento do cão mudou depois do roubo, e Faísca ficou mais receoso com a presença de pessoas desconhecidas.

“Ele é um cachorro muito dócil. Antes do roubo, ia com todo mundo, mas depois passou a ficar com receio das pessoas que não são da família. Agora leva um tempo a mais para pegar confiança”, explicou, em entrevista ao G1.