
Antes de ser resgatada, a cadela Macarena viva com seu tutor, Allan Kardec Arêas Santos (42), nas ruas do Rio de Janeiro. Mas o cão não era apenas um pet para o homem. Na última semana, Allan acabou preso após investigações apontarem que o homem “usava” o cachorro para atacar e assaltar pessoas nas calçadas de bairros cariocas.
De acordo com reportagem da TV Globo, Allan assaltou pelo menos 5 pessoas, além de incitar Macarena a atacar as vítimas. Além disso, ele ainda tem 15 passagens pela polícia e estava foragido pelo crime de roubo.
Uma das vítimas de Allan foi a inspetora Clarissa Hughet, da Polícia Civil. A inspetora, inclusive, chegou a levar uma mordida de Macarena. “A cachorra é dócil e, embora dócil, fiel ao dono. Ele mandava as ordens e ela obedecia”, explicou a delegada Daniela Terra.
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Uma nova vida para Macarena
Após a prisão do tutor, a polícia apreendeu a cadela, o que pode ser mais considerado como resgate. Assim, a equipe da Subsecretaria Estadual de Proteção e Bem-Estar Animal iniciou a procura por uma nova família para Macarena.
De acordo com o órgão, após a divulgação do caso, Macarena recebeu mais de 150 potenciais adotantes. Dessa forma, os funcionários fizeram entrevistas e uma triagem para encontrar a casa ideal. E um ótima notícia, já tem um candidato que provavelmente terá uma nova cachorrinha em breve. “Acreditamos que até a próxima semana a Macarena já esteja em seu novo lar, pois já temos um adotante em vista”, afirmou Leonardo Pinto, da Proteção e Bem-Estar Animal.
Enquanto isso, Macarena segue feliz em um lar temporário, se adaptando à vida doméstica. Segundo a equipe, o cão uivou bastante no primeiro dia, mas agora se acostumou, come e bebe bem, é dócil e gosta de passear, como todo cachorro.
Segundas impressões
Além de estar em uma casa novinha, Macarena recentemente se reencontrou com a inspetora Clarissa – aquela que a pet mordeu. Felizmente, a visita foi amistosa, certificando mais uma vez como Macarena é uma menina boazinha.

“A princípio, eu deixei ela me cheirar, mas logo estava abraçando ela, dando um monte de beijos e até brinquei que ela nem lembrava que tinha mordido minha perna”, contou Clarissa ao g1. “Ela vai ficar feliz agora, ela vai ser bem cuidada”.
“Por mais que aquele homem gostasse dela, ela vivia em risco. Risco constante. Então esse encontro que tinha que acontecer para um desfecho tão positivo dessa história”, finalizou.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		