
Com a chegada dos dias mais quentes, é fundamental redobrar os cuidados com os pets. Assim como os seres humanos, os animais de estimação também sofrem com a onda de calor, sendo suscetíveis a problemas como desidratação, queimaduras e até mesmo insolação.
De acordo com o Dr. Matheus Moreira, do Centro Veterinário Dr. PetZoo de Jundiaí, os animais domésticos têm uma temperatura corporal que pode variar entre 37,4ºC e 39ºC. Os tutores devem prestar atenção extra para garantir o bem-estar do seu pet.
Os primeiros sinais de excesso de calor do animal de estimação podem incluir mal-estar perceptível, agitação e ofegação intensa. “Mas com cuidados simples, os tutores podem garantir que seus animais de estimação passem pelos dias de calor intenso de forma saudável e feliz”, explica Dr. Matheus. Confira as dicas do veterinário:
1. Hidratação é prioridade na onda de calor
A água é essencial para manter seu pet hidratado. Durante a onda de calor, eles precisam de mais líquidos, por isso, ofereça água fresca e limpa em abundância. Coloque mais de um bebedouro pela casa e, se possível, adicione cubos de gelo à água para manter a temperatura agradável.
“Os tutores deve se certificar de que seu animal de estimação tenha acesso constante a água fresca e limpa. Por isso, verifique regularmente se a tigela de água está cheia e troque sempre que necessário”, explicou Dr. Matheus.
2. Passeios em horários apropriados
Evite passear com seu pet nos horários de pico de calor, entre 10h e 16h, quando o sol está mais forte. Nessas horas, o chão pode estar muito quente, causando queimaduras nas patas dos cães. Verifique a temperatura do asfalto ou da calçada colocando a mão por alguns segundos — se estiver quente demais para você, também estará para o seu pet.
3. Proteção solar para pets
Assim como nós, os animais podem sofrer com queimaduras solares na onda de calor, especialmente aqueles com pelagem clara ou áreas de pele exposta, como focinho, orelhas e barriga. Utilize protetores solares específicos para pets, que podem ser encontrados em lojas especializadas, e aplique nas áreas mais sensíveis.
4. Ambientes ventilados e sombreados
Nunca deixe seu pet exposto ao sol por longos períodos. Garanta que ele tenha um local fresco e com sombra para descansar, seja dentro de casa ou ao ar livre. Ventiladores e climatizadores são boas opções para manter o ambiente agradável, além de diminuir o risco de superaquecimento.
“Prefira caminhadas mais curtas e em horários mais frescos – como no início da manhã ou no final da tarde. E dê atenção especial com as patinhas do seu animalzinho. O chão de pavimento quente pode causar ardor, ressecamento e até bolhas”, destaca.
5. Cuidado com o superaquecimento
Animais com focinho curto, como bulldogs, pugs e gatos persas, têm maior dificuldade para respirar e regular a temperatura corporal. Portanto, eles são mais vulneráveis a insolação. Fique atento a sinais como respiração ofegante, letargia, salivação excessiva e gengivas azuladas. Em caso de superaquecimento, leve seu pet imediatamente ao veterinário.
6. Evite o carro quente
Jamais deixe seu pet sozinho dentro do carro, mesmo que por poucos minutos. As temperaturas dentro do veículo na onda de calor podem subir rapidamente e causar insolação ou até a morte do animal. Se for necessário levar o pet em passeios de carro, mantenha o ar-condicionado ligado ou janelas abertas.
“Carros podem aquecer rapidamente, atingindo temperaturas muito altas. Isso representa um risco muito sério e perigoso para a saúde do seu animal de estimação, podendo ser até fatal”, explica o veterinário.
7. Alimentação leve
Na onda de calor, muitos animais tendem a comer menos. Por isso, ofereça refeições leves e em porções adequadas. Evite alimentos muito pesados ou que possam estragar com o calor. Petiscos gelados, como frutas congeladas (melancia, morango e banana), são boas opções para refrescar e agradar seu pet.
8. Tosar ou não tosar?
Tosar o animal na onda de calor pode ser uma boa alternativa para algumas raças, mas é importante manter uma camada de pelo para protegê-lo contra o sol. Antes de decidir pela tosa, consulte um veterinário para saber se é a melhor opção para seu pet e qual o corte ideal.
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