
No Dia Mundial do Gato, celebrado em 17 de fevereiro, histórias de superação e amor pelos felinos ganham destaque. Entre elas, está a de Danielle Fogaça, protetora animal de Jundiaí, cuja jornada começou com o resgate de um pequeno gato arisco chamado Mingau. O que começou como um simples ato de compaixão, se tornou uma missão de vida, impactando a vida de inúmeros animais.

Danielle lembra com emoção o dia em que encontrou Mingau. “Eu resgatei ele na cidade de Campo Limpo Paulista. Ele veio recém-nascido, não tinha mãe de leite, nada. E estava jogado no mato, todo machucado. Eu cuidei dele, dei leite na seringa.” No entanto, Mingau não era um gato comum. Provavelmente criado em uma colônia felina, ele tinha um comportamento arisco e feroz. “Ele avançava na gente, era um gato difícil de lidar”, conta Dani.

A grande reviravolta na personalidade de Mingau aconteceu quando Danielle acolheu quatro filhotes resgatados de uma colônia na Rua do Retiro, em Jundiaí. “Uma protetora pediu ajuda nas redes sociais e eu me ofereci. Quando ele viu os bebês, começou a se aproximar, deitou perto e logo começou a lamber e dar banho neles, como se fosse uma mãezinha. Desde então, ele ficou mais sociável”, relembra.


Gato arisco mudou a vida da Dani para sempre
Esse foi apenas o começo de uma longa trajetória. Mingau passou a acolher diversos filhotes resgatados, sempre desempenhando o papel de um verdadeiro pai adotivo. “Eu trazia os gatinhos para o meu apartamento e ele cuidava como se fossem seus filhos. Assim, ele fez por muitos e muitos gatos. Ele me ajudou muito nesse papel.”
Dani acabou adotando seis dos filhotes acolhidos por Mingau, que hoje são seus filhos adultos, formando uma família de sete felinos. “Dos bebês que resgatei, acabei adotando três, que hoje têm 8 anos. Ao todo, Mingau ajudou a criar seis gatos e mudou completamente depois disso. Ele só melhorou quando teve os gatinhos com ele.”

O espírito de proteção de Mingau se estendeu à Dani, que começou a entender o papel de uma protetora animal. Na mesma semana em que acolheu os primeiros filhotes, Danielle encontrou um cachorro machucado perto de seu condomínio. “A portaria não deixou ele entrar e fui atrás dele. Descobri que ele vivia na rodoviária e sofria bastante. Consegui mobilizar muitas pessoas e, desde então, não parei mais de ajudar os animais.”

Graças ao primeiro gato ranzinza, Danielle resgatou e ajudou centenas de animais ao longo da última década. “Por causa dele, nesses dez anos foram centenas de gatos que resgatei e ajudei. Ele mudou minha vida”, conta Dani.
Dia Mundial do Gato e a lição de Mingau
No Dia Mundial do Gato, histórias como a de Dani e Mingau reforçam a importância da adoção responsável e do trabalho incansável de protetores que dedicam suas vidas ao bem-estar animal. Que o legado de Mingau continue inspirando muitas outras pessoas a fazerem a diferença na vida dos animais em situação de vulnerabilidade.

 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		