Filho e pai
Foto: Reprodução/Jillian Reiff/The Dodo

Nove anos atrás, Jillian Reiff e seu então parceiro adotaram um pequeno cão mestiço de Chihuahua e terrier. Rufus, como foi batizado, logo se tornou parte essencial da família, presente em cada marco importante.

“Ele estava envolvido em tudo, inclusive no nosso casamento. Ele estava literalmente vestido com um pequeno smoking”, relembra Jillian, voluntária ativa na comunidade de resgate de cães. “Ele estava lá quando descobrimos que estávamos grávidos. E ele foi a primeira, você sabe, ‘pessoa’ a conhecer meus filhos.”

Rufus cresceu ao lado dos filhos do casal, hoje com 6 e 4 anos, sempre próximo e protetor. “Quando meu marido construiu o berço para nossa filha, Rufus ficava debaixo, todos os dias, até que ela nascesse. Ele simplesmente não saía de lá, se deitava na minha barriga e ficava muito protetor e calmo. No minuto em que as duas crianças chegaram, esse era o seu foco principal: meus filhos.”

A perda e o encontro inesperado

Em abril, aos 16 anos, Rufus faleceu repentinamente devido à insuficiência da vesícula biliar. Jillian acreditava que jamais encontraria outro cão como ele. Até conhecer Ziggy.

Na noite após a despedida, a filha de Jillian, sem conseguir dormir, foi para a cama dos pais. Juntas, começaram a ver perfis de cães para adoção nas redes sociais. “Ela estava tipo, ‘Mãe, olhe para esse cachorro.’ E, eu olhei e pensei que ela estava no meu álbum de foto, porque o cachorro era idêntico ao Rufus.”

O cão do post tinha a mesma inclinação de cabeça, coloração e até o ângulo das orelhas. “Eu literalmente agonizei com aquela foto por mais 24 horas. Eu não conseguia tirar essa imagem da minha cabeça.”

Poucos dias depois, Jillian marcou um encontro com Ziggy. “O coordenador de adoção entrou com ele, e era como se houvesse pequenos pedaços de glitter flutuando pelo ar. Foi como observar meu cachorro. O meu cachorro que eu tive nas últimas quase duas décadas da minha vida.”

Quando Ziggy chegou à casa da família, correu direto para dentro “como se tivesse estado nesta casa a vida toda”.

O laço revelado pelo DNA

Com o tempo, as semelhanças entre Rufus e Ziggy ficaram ainda mais evidentes. Em junho, Jillian decidiu fazer um teste de DNA, usando o mesmo serviço que havia analisado Rufus anos antes.

O resultado confirmou: Ziggy também era 50% terrier e 50% Chihuahua. Mas a surpresa maior veio na aba “parentes”: lá estava Rufus, identificado como filho de Ziggy. “No dia em que descobri que eles eram, na verdade, pai e filho, não fazia sentido”, disse Jillian. “mas não havia dúvida em minha mente de que eles eram parentes. E isso trouxe tanta paz e tanto conforto.”

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