Monarch
Foto: Reprodução/Austin Pets Alive!/The Dodo

Quando o pequeno Monarch deu entrada na UTI de Parvovirose da organização Austin Pets Alive!, a equipe temeu pelo pior. Com apenas 6 meses de vida e diagnosticado com parvovírus canino, uma doença grave que compromete sistemas vitais, o filhote estava extremamente debilitado. Ninguém sabia ao certo se ele teria forças para sobreviver.

“Eu o conheci alguns dias após sua chegada. Ele estava letárgico e não queria se mover,” relatou Mindy, voluntária da unidade. “Ele estava vomitando, mas se arrastou e colocou a cabeça no meu colo. Ele queria colocar o corpo todo, mas não cabia!”

Mesmo sem conseguir ficar de pé, Monarch buscava carinho, encontrando conforto no colo da voluntária, um sinal de que ainda havia esperança.

Nos dias seguintes, o filhote passou por tratamento intensivo e monitoramento constante. A evolução foi rápida: em menos de uma semana, o cãozinho que havia chegado “mal vivo” já demonstrava disposição e comportamento mais alegre.

Pronto para o mundo e para uma nova vida

A equipe acompanhava sua melhora, mas Monarch fez questão de deixar tudo ainda mais claro. Determinado, conseguiu escapar do canil e mostrou que já estava forte o suficiente para explorar o ambiente e até abrir portas.

“Este garoto inteligente, que chegou aos nossos cuidados à beira da morte poucos dias antes, tomou a decisão de receber alta do hospital”, contou Luis Sanchez, diretor de relações públicas e comunicação da Austin Pets Alive!, ao The Dodo. “Ele estava pronto.”

Após um novo teste, o resultado foi o melhor possível: negativo para parvovirose. Assim, Monarch deixou o programa de tratamento e seguiu para adoção. E bastaram apenas 24 horas para que sua nova família o encontrasse.

“Ele levou apenas 24 horas para encontrar sua nova família e ter sua segunda chance”, disse Luis. “Seu pai, Nathan, compartilhou que escolheu Monarch porque ‘ele era o mais legal … e já se sentia como meu.’”

De um futuro incerto a uma vida cheia de possibilidades

Hoje, Monarch vive cercado de amor e cuidados, um desfecho que parecia distante quando chegou ao abrigo. Sua recuperação foi possível graças à dedicação da equipe e dos voluntários, que acreditaram nele mesmo nos momentos mais críticos.