Gata mia para ajudar cão cego a andar pela casa em segurança

Robin Wagner, 28 anos, adoptou o Blaze, uma mistura de pastores alemães, em 2019. Depois de trazer o cão para casa, Wagner levou o animal ao veterinário e soube que o Blaze tinha problemas de visão.

Veterinários determinaram que Blaze era cego num olho e tinha problemas de visão no outro olho, causando a deterioração da sua visão restante.

Satin o gato, que já vivia com Wagner em Burlington, Vermont, antes da chegada do Blaze, deu as boas-vindas calorosas ao cão. Apesar de Blaze ter pisado frequentemente o gatonquando se mudou para Burlington, os dois animais formaram um laço inseparável.

“Uma nova criatura estava toda no seu espaço e mesmo quando podia ver que se cruzava muito com ela”, Wagner contou à SWNS sobre os primeiros dias de Satin com Blaze.

Segundo Robin, Blaze perdeu completamente a sua visão em Outubro de 2020 e teve o seu olho direito retirado vários meses mais tarde para parar uma infecção.

“Blaze ficando cego causou uma enorme regressão na sua ansiedade social. Ele tornou-se muito ansioso e reativo”, disse Wagner. “Tivemos de trabalhar muito com treinadores para o ajudar a recuperar a sua confiança”.

Satin também interveio para ajudar Blaze a adaptar-se à sua perda de visão.

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“Tanto o gato como o cão gostam de estar na nossa cama. Quando o Blaze saltava, Satin saía do quarto a saltar, antes de a pisar. Mas com o tempo, reparámos que Satin ficava no seu lugar e dava a Blaze um belo miau alto. Ele parava-se e andava à volta dela”, disse Wagner.

Os esforços do gato preto para dar a conhecer a sua presença a Blaze com miau funcionaram, por isso ela também começou a usar o truque para ajudar o cão a contornar a casa.

Satin usa os seus prados e chilreia como um sonar, ajudando o cão de 80 quilos a evitar colisões com ela e com a mobília.

“Sempre que ele caminhava na sua direcção, ela miava. Ela miava, e ele parava e redireccionava-se”, disse Wagner.

Durante o ano passado, o dono dos amigos peludos observou os animais a descobrir juntos a melhor maneira de se adaptarem à perda de visão do Blaze.

“Penso que a cegueira do Blaze fez com que Satin e Blaze se tornassem mais próximos”, disse Wagner.

“Embora ela não seja a mais afetuosa e carinhosa dos gatos com a gente, com certeza diz a Blaze que o ama, e é a coisa mais bonita de se ver”, acrescentou ela.