
Junie não é uma gata comum. Com olhos verdes marcantes, personalidade exigente e um amor especial por atum, ela conquistou o coração de sua tutora, Emily, e milhares de seguidores no Instagram (@juniebskis). Mas o que realmente torna Junie especial é sua maneira peculiar e adorável de andar: ela “esquia”.
Com ambas as pernas dianteiras dobradas para dentro e as patas voltadas para cima, Junie desliza pelo chão como se estivesse em uma pista coberta de neve. A condição, chamada deformidade bilateral do membro frontal, não causa dor à gatinha, segundo os veterinários. Seus ossos e ligamentos estão saudáveis, e a suspeita é de que a causa seja neurológica.
“Ela começou a fazer tudo sozinha”, contou Emily ao site The Dodo. “Foi a coisa mais fofa e engraçada que já vimos.”
O encontro que mudou tudo
Emily e seu parceiro não planejavam adotar outro animal após a perda de seu cachorro. No entanto, tudo mudou quando um amigo os apresentou à pequena Junie, que na época vivia como adotiva após ser rejeitada por outra família.
“Eu chorei quando a conheci”, lembra Emily. “Eu estava tipo, ‘você está brincando? Ela é irreal.’”
Ao vê-la pela primeira vez em um apartamento com carpete, Emily se emocionou ao observar Junie se locomovendo sobre os pulsos. Era impossível deixá-la para trás.
Quando o esqui começou?
Depois de levarem Junie para casa, o casal notou algo novo: sua forma única de se movimentar em pisos lisos. A gatinha deslizava com tanta leveza e agilidade que parecia ter aprendido a técnica de forma natural, ou talvez, como Emily suspeita, com carinho de alguém em seu passado.
“Essa é a parte que parte meu coração”, disse Emily. “Espero que alguém tenha ensinado a ela que tinha amor, porque simplesmente não sabemos como foram aqueles primeiros anos.”
O passado de Junie continua um mistério. O que se sabe é que sua condição não se deve a nenhum acidente. E mesmo com as patas dianteiras dobradas, ela vive normalmente: pula em camas, sobe em móveis e adora brincar.
Adaptações e muito amor
Para tornar a rotina de Junie ainda mais confortável, Emily reutilizou a caminha do cachorro que faleceu, posicionando-a sob o peitoril da janela favorito da gatinha. Assim, ela tem um amortecimento suave ao descer, um pequeno gesto que demonstra o cuidado e carinho que Junie recebe.
Mas há algo que Junie ainda não aceitou: dividir a atenção com outros pets.
“Ela está sempre me surpreendendo com o quão capaz ela é”, diz Emily. “Ela é tão inteligente. Ela sabe exatamente o que quer o tempo todo. E eu a amo por isso.”
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