
Em um intervalo de dois dias, o Cras da Mata Ciliar de Jundiaí atendeu dois casos de aves que se feriram ao colidir com estruturas de vidro. O primeiro caso resgatou um maritaca em Itatiba e o segundo, uma coruja-orelhuda em Jundiaí.
“Por várias vezes, o reflexo do desenvolvimento é a morte ou o grave ferimento de um animal silvestre. Está sendo cada vez mais comum as aves que chegam machucadas ao Cras após colidirem com vidros, principalmente janelas espelhadas de empresas. Essas estruturas espelham céus e árvores e confundem as aves que, ao chocarem nos vidros, sofrem graves lesões”, destaca a Mata Ciliar.

Após as primeiras análises, veterinários da associação constataram uma fratura na asa direita da maritaca, e iniciaram um tratamento com medicação e a uma tala para consolidar o osso. Enquanto isso, a coruja-orelhuda se encontra estável, mas seguirá sob observações comportamentais.

De acordo com a Mata, os dois casos aconteceram apenas em dois dias, 7 e 8 de março, respectivamente. No entanto, representam os poucos que sobrevivem a essas situações.