
Na semana passada, a Defesa Civil de Cabreúva levou até a Associação Mata Ciliar, em Jundiaí, uma coruja-buraqueira, encontrada no chão de uma fábrica, coberta de cimento.
“A coruja estava toda coberta de cimento, na cabeça, nas asas e até nos olhos, que ela não conseguia nem abrir. Estava totalmente apática e não conseguiria voar, caçar, andar ou realizar qualquer outra atividade natural”, explica Mariana Suzanne, veterinária da Mata Ciliar. O animal, infelizmente, veio à óbito.
Muitas empresas da região ficam próximas de zonas de mata, exigindo um maior cuidado com as questões da biodiversidade local, com a adoção de protocolos ambientais. “É de extrema urgência que as empresas redobrem a atenção para a questão da invasão de áreas rurais e zonas de mata, adotando e implantando sistemas e estruturas que evitem essas situações, como o espelhamento de vidro nas paredes externas e o descarte irregular de lixo”, destaca a Mata. “O animal silvestre sempre sairá prejudicado.”
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