Idoso com mini cavalo
Foto: Fireside Home Care LLC

Roger Seitzmeir trabalha com os idosos desde muito jovem, e eventualmente transformou isso em sua carreira. No ano passado, o homem abriu um asilo, onde atua com um tipo de terapia com animais, como mini cavalos.

Com 30 anos de experiência no treinamento profissional de cavalos, Roger começou a levar Spirit e Sonic para animar os idosos. Além disso, ele também leva os cavalinhos aos hospitais e lares onde ele trabalha com pacientes que sofrem de Alzheimer e demência.

“Eu abri o Fireside Home Care porque acreditei que poderia ajudar mais pessoas desta forma”, conta. “Decidimos incorporar os cavalos de terapia por causa da enorme alegria que eles trazem, bem como sua energia pacífica”.

Roger sempre pensou que o prazer que os cavalos trazem era específico para ele, porque os animais são sua paixão. Mas quando ele percebeu que o sentimento também se aplicava a outras pessoas, ele se determinou a espalhar essa alegria.

Mini cavalo em casa de idosos
Foto: Fireside Home Care LLC

Nossas visitas atualmente se concentram nos idosos e naqueles que estão em instituições de cuidados com a memória”, explica Roger. “No entanto, esperamos começar a levar para os hospitais locais para quem quer que possa se beneficiar”.

Cavalinho-terapia

“O treinamento depende inteiramente da capacidade de aprendizagem de cada animal, mas o processo de treinamento é interminável. Estamos constantemente trabalhando com os cavalos para garantir que eles sejam capazes de lidar com qualquer situação em que os colocamos”, explica Roger.

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O processo que utilizam no treinamento é de reforço positivo. De acordo com o treinador, utilizam a voz e o carinho como recompensas. Além disso, reforçam que não usam guloseimas porque querem garantir que os animais não associem o toque humano perto da boca como alimento potencial. Assim, minimizam o risco de uma pessoa idosa ser mordida inconscientemente.

“Também trabalhamos para expor os pôneis ao maior número possível de ambientes e atmosferas. Isto inclui o conforto de caminhar sobre tapetes, atravessar pontes de madeira ou metal e subir ou descer as escadas. Outra coisa com a qual temos que deixá-los confortáveis é com cadeiras de rodas, camas de hospital e todo tipo de dispositivos de mobilidade”, finaliza Roger.