
O nome deste cachorro é Ranger (guarda, em inglês) e ele sofre de uma condição conhecida como nanismo hipofisário – em termos leigos, ele é anão. Ele brinca como um filhote, late como um filhote e tem porte de filhote, mas já é um animal adulto. Além disso, Ranger faz sucesso na sua página no Instagram, onde ele acumula mais de 90 mil seguidores.
Sua dona, Shelby Mayo, que vive em Phoenix (Arizona, EUA), adquiriu Ranger achando que ele fosse um pouco menor do que os seus irmãos de ninhada em função de uma infecção contraída no canil, mas, com o tratamento adequado, ele desenvolveria como outro cachorro qualquer.
Algumas semanas depois de chegar à casa nova, porém, apesar do tratamento e do acompanhamento veterinário, o filhote continuava pequeno demais para um pastor alemão. Ranger foi diagnosticado com giárdia, um parasita que pode comprometer a nutrição e o desenvolvimento. Pouco depois, surgiu uma infecção externa na região do pescoço.
Nada disso, no entanto, poderia explicar o tamanho reduzido de Ranger. Depois de muitos exames e testes, os veterinários descobriram a origem real do problema: o cachorrinho é anão. O diagnóstico estabelecido foi nanismo hipofisário.
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Alguns meses depois da obtenção do diagnóstico, quando ficou confirmado que o cachorro efetivamente sofre de nanismo, Ranger foi castrado. Então, de acordo com depoimento da tutora à agência noticiosa britânica South West News Service (que também opera nos EUA), o quadro clínico se complicou “Depois da esterilização, começamos a perceber grandes mudanças. Ranger perdeu o apetite, emagreceu, perdeu todo o pelo e ficou com a pele extremamente seca e escamosa” disse Shelby.
A família não tinha condições financeiras para arcar com os custos do tratamento. Felizmente, Ranger já contava, na época, com mais de 60 mil seguidores no Instagram – e os internautas decidiram ajudar o cachorrinho.
Graças a este auxílio, Ranger pôde fazer o tratamento necessário. Ele chegou a receber sabonetes e loções artesanais, feitos à base de leite de cabra, da Guardians Farm, uma empresa americana que estava entre os seguidores.
Ainda assim, todo o cuidado é pouco. O tratamento de Ranger é contínuo: ele precisará receber hormônios sintéticos durante a vida inteira e dependerá de cuidados intensivos com a pele e os pelos. Estudos da Universidade de Utrecht (Holanda) indicam que cães portadores do nanismo hipofisário não ultrapassam os cinco anos – e Ranger já está chegando aos quatro.
A tutora, no entanto, pretende focar em proporcionar uma vida saudável e diz que Ranger é feliz como pode. “Ele está saudável e feliz, adora pular e brincar com bichinhos barulhentos, junto com as irmãs Hazel e Jessie – da mesma ninhada, mas sem os genes do nanismo.
Fonte: https://www.caesonline.com/
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		