(Foto: Instagram/@kentuckywildlifecenter | Edição: Amo Meu Pet)
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A vida de uma raposa foi completamente transformada ao cruzar seu destino com um casal que caminhava por Lexington, Kentucky nos Estados Unidos. Já filhote, a raposinha era paraplégica, ou seja, não tem o movimento das patas traseiras. Por isso, é possível que sua família de quatro patas a tenha rejeitado.

No entanto, a vida deu um jeito nisso, e Asia, como foi carinhosamente batizada, foi resgatada pelo casal que a encontrou. E ainda tem mais nessa história: a família levou Asia até um centro de vida selvagem, especializado em resgate e reabilitação.

Assim, a raposinha tem passado por tratamento de fisioterapia, na expectativa de que recupere o movimento das patinhas traseiras. Enquanto isso, ela ganhou uma cadeira de rodas novinha para poder se locomover mais facilmente.

“Aualmente, Asia usa a cadeira de rodas para deambular a pélvis e os membros posteriores, o que fornece suporte e ajuda a impulsionar o movimento”, disse a nova “mamãe” da raposa, PK Blankenship, ao portal Metro.

“Eu faço exercícios com ela todos os dias. Eles consistem em 15 a 20 minutos de foco no movimento com suas patas traseiras”, explica.

Além dos exercícios propostos pelos veterinários, Asia também participar de diversas brincadeiras, com objetivo de ter uma “vida normal”.

Foto: Reprodução/Kentucky Wildlife Center/Caters News

Chances de vida selvagem

Os esforços e amor que a família tem por Asia têm causado efeito positivo no caso da raposa, e os profissionais que cuidam dela dizer ter percebido uma grande melhora em seus movimentos. Ainda assim, eles reiteram que mesmo que Asia se recupere 100%, não será possível devolvê-la para reintegração na natureza. Isso porquê ela convive com humanos desde filhote, e não saberia se proteger de predadores, ou encontrar comida sozinha.

“Algumas pessoas dizem que devemos deixar a natureza tomar seu curso, mas neste caso, nós fazemos o que achamos que é o melhor para Asia. Ela é feliz, inteligente, alerta e responsiva em seu ambiente. Ela come, bebe, cresce e age como uma pequena raposa deveria. Apenas não usa as patas traseiras para isso”. completa a tutora da raposinha.

“O que podemos e vamos sempre garantir é que nunca vamos forçar nada dela, e que vamos amar Asia incondicionalmente, e dar à ela tudo o que for necessário para que cresça e seja feliz. Ela sempre terá uma casa repleta de amor aqui”, conclui PK.

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