
Neste dia 3 de novembro, faz 65 anos que a cadelinha Laika foi retirada das ruas e lançada ao espaço. A bordo da nave soviética Sputnik 2, Laika foi o primeiro ser vivo a dar uma volta no planeta.
Na época o mundo não sabia, mas tudo não passava de uma missão suicida. A cadelinha de apenas 3 anos que vivia nas ruas, se encaixava perfeitamente nas especificações da missão:
- Tamanho adequado (6 quilos);
- Pelo curto (facilitava a colocação dos sensores);
- Boa saúde;
- Ser dócil e obediente.
O programa espacial da União Soviética (hoje Rússia), estipulou que a nave passaria cinco meses orbitando a Terra. No entanto, eles sabiam que o oxigênio disponível duraria apenas uma semana.
O destino cruel de Laika chegou antes mesmo no oxigênio acabar. A cachorrinha morreu entre cinco e sete horas após o lançamento, provavelmente devido ao estresse causado por um brusco superaquecimento da cápsula, em uma falha.
Estima-se que ela tenha sobrevivido a quatro voltas completas na Terra. A Sputink 2, com o corpo de Laika, continuou ao redor do planeta por um total de 162 dias, reentrando e queimando na atmosfera terrestre em 14 de abril de 1958, após cerca de 2.370 órbitas.
Não divulgaram a verdadeira causa e a hora de sua morte até 2002; na época, o governo soviético disse que ela havia sido sacrificada com comida com medicamentos antes do esgotamento do oxigênio, para não sofrer, no sexto dia da missão.
Assim como Laika, ainda utilizam muitos animais hoje em dia em testes laboratoriais. Por isso, milhares ativistas lutam para acabar com a exploração animal.
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