
Yasmin Fahrat é uma veterinária que trabalha em uma clínica veterinária em São Gonçalo (RJ). Durante um dos seus plantões, a Doutora Yasmin foi “flagrada” junto à cadelinha Bombom: ela decidiu ler uma história para acalmar o animal internado para tratamento.
É mais que provável que Bombom não conseguisse entender nenhuma palavra do que estava sendo dito. Mas a paciência, disponibilidade e atenção da médica certamente deixou a cachorrinha mais tranquila e mais predisposta a aceitar a medicação.
Quando precisam de um atendimento mais aprofundado, podendo durar até semanas, por isso os cachorros sentem com a ausência da família. Mesmo que seja possível acompanhar os peludos durante a internação, em alguns procedimentos, os tutores precisam se afastar.
A veterinária decidiu sentar-se ao lado da cadelinha, nas imagens é possível verificar que ela está dentro da gaiola de contenção, usada para que os animais não fujam e nem sofram acidentes. A Doutora Yasmin calmamente se acomoda, abre um livro e começa a ler, Bombom fica naturalmente interessada em entender o motivo dessa abordagem diferente.
Para Yasmin e seus colegas de trabalho, é muito difícil apenas exercer as funções de medicina e enfermagem, sem estabelecer um vínculo afetivo com os pacientes. Os cachorros abanam o rabo, lambem as mãos, pedem atenção.
Satisfazer essas pequenas necessidades, para esta equipe, ajuda bastante a superar as doenças e traumas. Eles costumam refletir desta forma: “Se fosse o meu pet, como eu gostaria que ele fosse tratado? É assim que o tratamento funciona”.
Histórias de ninar
A veterinária Yasmim Farhat lê amorosamente o livro “O mundo é dos gatos, você apenas vive nele” para a cachorrinha Bombom.
“E estava justamente rindo e contando pra cachorrinha Bombom as doideiras e de ser um gato”, explicou Yasmim em um post no seu Instagram.
Ela diz que é meio impossível não querer entrar no canil de Bombom desde o dia que a cadelinha não parava de balançar o rabinho pra ela sempre que a via. Quem é que resiste um serzinho desse pedindo carinho, né?
“Desde esse dia eu entrava sempre na baia dela quando estava calmo o plantão e a gente conversava, ou eu lia pra ela, ou assistiamos desenho.”
Fonte: Razões para acreditar
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		