Foto: Divulgação/Secretaria Municipal da Saúde
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Quem vai até o Hospital Dia Cidade Ademar, na Zona Sul de São Paulo, recebe também atendimento do pequeno Ademar, o cachorro hospitalar. O cãozinho vira-lata tem menos de dois anos de idade e se tornou o primeiro cachorro hospitalar da rede municipal de saúde, após ser adotado pela equipe da unidade hospitalar. O pet “trabalha” e tem até um crachá funcional e adestramento específico para sua função.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, Ademar ficava na frente do hospital e recebia cuidados informais da equipe. Em janeiro desse ano, os profissionais decidiram acolhê-lo em grupo. Com isso, tiveram também a ideia de que ele ajudasse os funcionários no atendimento mais humanizado dos pacientes do hospital.

“O Ademar apareceu aqui filhotinho e resolvemos adotá-lo e adestrá-lo para que pudesse interagir com pacientes e colaboradores”, explica o médico Ronald Maia Filho, diretor do Hospital Dia, em entrevista ao g1. “Os funcionários se apaixonaram e foi um pedido de todos. E isso vem dentro de um conceito de cuidado centrado no paciente, de melhorar a experiência do paciente na instituição.”

Foto: Divulgação/Secretaria Municipal da Saúde

De acordo com o médico, o cachorro vira-lata traz um efeito benéfico tanto para os pacientes quanto para os colaboradores da unidade. “Ele é a primeira ‘pessoa’ que encontramos ao chegar e a última que encontramos ao sair”.

Cão hospitalar

O hospital, administrado pelo Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde, foi o primeiro a estabelecer a função de cão hospitalar, conforme a Secretaria da Saúde.

Para fazer parte da equipe, Ademar passou por adestramento por oito meses. Após esse período, ficou apto para o “trabalho” e desde agosto faz visitas ao ambulatório durante o dia. À noite, ele fica no estacionamento do hospital.

Foto: Divulgação/Secretaria Municipal da Saúde

“Ele é muito dócil e isso é bem importante para trazer um cachorro para o hospital. Inicialmente ele está fazendo interação ambulatorial. Mas em breve terá a interação no ambiente de internação”, explicou o médico. Ainda de acordo com o gestor, a equipe garantiu que o cachorro fosse vacinado para poder circular entre os pacientes.

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