Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

Chelsie Hill ficou paralisada da cintura para baixo desde 2010, quando tinha apenas 17 anos, em razão de um acidente de carro. Hoje com 29 anos, realizou no final de setembro deste ano o sonho de se casar, em uma cerimônia que emocionou a todos, mas intensamente o seu noivo Jay Bloomfield. Isso pelo fato de a cadeirante caminhar até o púlpito com o auxílio de um andador e órteses nas pernas, fazendo o amado chorar.

A Chelsie planejou tudo sem que o seu noivo soubesse. Mas mesmo sabendo que ele não gostava de surpresas, ela sabia que aquela seria infalível e ele amaria. “Assim que eu vi Jay, o queixo dele caiu. Ele estava simplesmente chocado por eu estar andando, porque ele não fazia ideia”, disse Hill em entrevista à Insider.

As fotos do casamento mostram o quanto o homem estava emocionado. No momento exato em que a noiva caminhava pelo tapete estendido sobre a grama, a imagem de Bloomfield em lágrimas, com a mão no rosto, foi tirada pela fotógrafa que trabalhava na cerimônia.

“Por toda a minha vida, eu sempre imaginava olhar olho no olho com meu marido no dia do meu casamento. Depois do acidente, eu não tinha certeza se conseguiria encontrar alguém que me amasse de verdade”, disse a noiva em seus votos, compartilhados no Instagram.

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Ativista pelos direitos dos cadeirantes, Chelsie Hill contou o quanto se esforçou para caminhar até o púlpito porque se tratava de um sonho de infância. “Eu quero enfatizar que não há nada de errado em estar sentada em uma cadeira, mas eu cresci me imaginando entrando caminhando pelo corredor”, disse.

A noiva foi fundadora de um grupo de dança de cadeirantes chamado Rolettes, que faz apresentações e produz vídeos para as redes sociais. A dança, aliás, fez parte do casamento, tanto na tradicional valsa com o marido, quanto em uma apresentação bem ensaiada com o pai.

@ashabailey_

she said she dreamed of the day she’d look her husband in the eye on their wedding day, and she did that 🥺

♬ In This Shirt – The Irrepressibles

Para facilitar a mobilidade da noiva, o vestido tinha uma saia removível. Assim, ela podia transitar entre a cadeira e o andador tranquilamente. “Foi mágico. Cada pedaço foi perfeito”, concluiu.

Fonte: Uol.