
Na segunda-feira (25), o governo norte-americano de Joe Biden anunciou o retorno do projeto de incluir a ativista negra Harriet Tubman nas notas de US$ 20. Inicialmente, o plano surgiu em 2016 pelo governo Barack Obama. No entanto, o governo de Donald Trump descartou a medida.
“O Tesouro está tomando medidas para reativar os esforços para colocar Harriet Tubman nas novas notas de 20 dólares”, anunciou a porta-voz presidencial, Jen Psaki. “É importante que nossas cédulas, nosso dinheiro, reflitam a história e a diversidade de nosso país”.
Com a aprovação da medida, a abolicionista será a primeira mulher negra a estampar uma cédula de dólar. Tubman lutou contra a escravidão e pelo voto feminino no Estados Unidos. Dessa forma, substituirá o ex-presidente Andrew Jackson, personalidade admirada por Trump. A imagem de Jackson estampa a nota de US$ 20 desde 1928.
Durante sua campanha em 2016, Donald Trump afirmou que o plano de substituição era algo “puramente politicamente correto”. Assim, sugeriu que a ativista fosse retratada na nota de US$ 2, que não está mais em circulação.
Trajetória de Tubman
Harriet Tubman nasceu em 1822, fugiu da escravidão e atravessou, de forma clandestina, dezenas de escravos para o norte dos Estados Unidos e do Canadá, antes e durante a Guerra Civil de 1860-1865.
Além disso, também participou da luta das mulheres pelo direito de votar. A ativista morreu aos 91 anos, em 1913.
Ainda em maio de 2015, Tubman venceu a campanha “Womens on 20s”. Nesta campanha, mais de 600 mil norte-americanos pediram que uma mulher tivesse a imagem estampada nas cédulas de US$ 20. Na ocasião, a Womens on 20s divulgou uma imagem de como seria a nota com a imagem de Tubman.
