Menina em cadeira de rodas
Foto: Freepik

No Reino Unido, uma mulher foi condenada pela Justiça por manter sua filha saudável em uma cadeira de rodas por 8 anos. De acordo com o jornal “Daily Mail”, a menina de 12 anos ainda chegou a receber medicação para epilepsia sem necessidade.

A juíza Judd, responsável por julgar o caso, identificou em sua sentença que a mãe inventou histórias para os médicos que tratavam a filha. Além disso, ressaltou que a jovem sofreu “danos significativos” por causa dos exageros de seus “sintomas”. Por motivos legais, as identidades da mãe e da filha foram preservadas.

“Com tantos profissionais médicos envolvidos em sua vida, as repetições da mãe de informações inverídicas tiveram um efeito de bola de neve. Eu não posso dizer neste momento o que estava levando a mãe a retratar sua filha como tendo tantos problemas”, declarou a juíza Judd.

Problemas inventados

Segundo informações recebidas pelo tribunal, a menina sofria ataques epiléticos desde os 18 meses de vida. A partir de 2012, a mãe começou a exagerar os sintomas da filha e em 2013, a colocou na cadeira de rodas.

Em 2017 a situação ficou pior, quando a criança chegou a receber uma sonda para alimentação artificial e foi submetida a uma dieta especial. Assim, em 2018, levantaram preocupações sobre medicações desnecessárias que a menina estaria recebendo.

Dessa forma, em 2019, a assistência social tiraram a jovem dos cuidados da mulher e então foi constatado que ela era saudável. “Ela é fisicamente normal e enérgica. O contraste com a menina que a mãe descreveu para todos os profissionais de 2012 para frente é enorme”, destacou a juíza.

Agora, a menina está morando com familiares. No entanto, a juíza determinou que a mãe pode ter uma segunda chance de recuperar a guarda da filha, contanto que aceite que a garota é saudável.

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Com informações do UOL Notícias.